Após o desabamento da ponte Juscelino Kubitschek, entre Estreito (MA) e Aguiarnópolis (TO), moradores e empresários enfrentam dificuldades com a redução econômica na região. A queda afetou o transporte rodoviário, essencial para o escoamento de produtos agrícolas como milho e soja.
Pontos Principais:
A ponte Juscelino Kubitschek, uma ligação crucial entre Maranhão e Tocantins, colapsou no fim de dezembro de 2024, interrompendo a principal rota de transporte rodoviário da região. O acidente deixou 14 pessoas localizadas e três ainda desaparecidas. Com o fluxo de mais de 2 mil carretas diárias comprometido, a economia local sofreu uma redução significativa.
Empresas da região relataram quedas expressivas no faturamento. Postos de combustíveis registraram até 90% de redução nas vendas, enquanto lojas de materiais de construção e açougues enfrentaram quedas de mais de 70%. Negócios relacionados a implementos rodoviários e acessórios para caminhões optaram por transferir operações para cidades vizinhas, como Balsas (MA) e Araguaína (TO).
Para mitigar os efeitos, empresários demandam um fundo emergencial semelhante ao adotado em outros desastres no Brasil. O objetivo é oferecer suporte às famílias e às micro, pequenas e médias empresas da região, com crédito em condições especiais para sustentar negócios impactados.
O Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional (MIDR) anunciou repasses de R$ 793 mil para Estreito e R$ 397 mil para Aguiarnópolis para ações de defesa civil. Além disso, o Banco do Nordeste liberou operações de crédito com prazos e carências estendidos.
Moradores e comerciantes pedem a implementação urgente do transporte por balsas no Rio Tocantins. O serviço deve atender veículos e pedestres gratuitamente, mas enfrenta atrasos devido a adequações necessárias para operação. O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) está trabalhando para retirar veículos da estrutura remanescente e liberar o tráfego na ponte.
As buscas pelos desaparecidos continuam, utilizando drones e embarcações, já que mergulhos foram suspensos devido ao aumento da vazão do rio pela abertura de comportas da usina hidrelétrica de Estreito.
A crise gerada pelo colapso da ponte evidencia a necessidade de infraestrutura adequada e resposta rápida do poder público em situações extremas. Empresários e associações locais seguem pressionando por soluções que garantam a recuperação econômica e evitem mais prejuízos.
A Ponte Juscelino Kubitschek, que ligava os municípios de Estreito (MA) e Aguiarnópolis (TO), sofreu um colapso em dezembro de 2024. O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) iniciou nesta quarta-feira (22) a operação para remover veículos que permanecem nos restos da estrutura.
Pontos Principais:
A ponte, localizada na BR-226, é uma ligação importante entre o Maranhão e o Tocantins. Desde o desabamento, ocorrido em dezembro de 2024, esforços têm sido direcionados para garantir a segurança e a recuperação parcial da travessia. Segundo o Dnit, a operação de retirada dos veículos faz parte de um plano que envolve técnicos especializados e equipamentos para estabilizar os segmentos restantes da ponte.
Conforme comunicado oficial do Dnit, o monitoramento dinâmico da estrutura está sendo realizado. Esse acompanhamento permite detectar qualquer movimentação na ponte, garantindo que a operação possa ser ajustada em caso de necessidade. Essa tecnologia é fundamental para minimizar os riscos durante os trabalhos.
Os primeiros veículos a serem removidos incluem caminhões e carros de passeio, que ainda estão presos no lado de Aguiarnópolis. Após a execução de serviços preliminares, um caminhão será o primeiro a ser retirado, seguido pelos outros veículos.
A operação é considerada essencial para liberar a passagem de veículos e restabelecer parcialmente o trânsito no local. De acordo com o órgão, a expectativa é concluir a operação até o final da semana, mas o planejamento pode ser reavaliado conforme o progresso das atividades.
A ponte desabou em dezembro, impactando diretamente o tráfego e o transporte entre os dois estados. Desde então, medidas emergenciais foram tomadas para estabilizar a estrutura remanescente e viabilizar os reparos necessários.
O Dnit informou ainda que todo o processo está sendo realizado com foco na segurança e eficiência. A operação é parte de um esforço conjunto para restabelecer o transporte na região e minimizar os transtornos causados pelo desabamento.
Fonte: Agenciabrasil.