O técnico Carlo Ancelotti promoveu três alterações na escalação da Seleção Brasileira para o confronto contra o Paraguai, marcado para esta terça-feira, às 21h45, na Neo Química Arena. No último treino antes da partida, o treinador optou por Gabriel Martinelli no lugar de Gerson, além de escalar Raphinha e Matheus Cunha entre os titulares, substituindo Estêvão e Richarlison. As mudanças indicam um desenho mais ofensivo do time, com maior mobilidade e presença no ataque.
Pontos Principais:
As alterações refletem uma estratégia clara do treinador italiano, que busca aumentar a capacidade de criação e finalização da equipe. Martinelli, com seu ritmo intenso e capacidade de infiltração, deve atuar mais aberto, enquanto Raphinha, de volta após suspensão, oferece amplitude e aceleração pela direita. Matheus Cunha completa o trio ofensivo centralizado, com Vini Jr. flutuando pelo outro lado.
Ancelotti repetiu a formação nos treinos realizados no domingo e na segunda, o que reforça a possibilidade de que ela será mantida no início do jogo. A formação testada foi composta por Alisson no gol; Vanderson, Marquinhos, Alex e Alex Sandro na defesa; Casemiro e Bruno Guimarães no meio; com Raphinha, Martinelli, Cunha e Vini Jr. no ataque. A principal ausência é Gerson, que começou o último jogo contra o Equador, mas agora perde espaço.
Em coletiva de imprensa, Ancelotti confirmou apenas a titularidade de Raphinha, destacando o bom momento do jogador no Barcelona. Sobre as demais mudanças, preferiu não antecipar decisões, mas deixou claro que busca mais intensidade e dinamismo no setor ofensivo. Ele também mencionou que conversou com Gerson sobre seu futuro no Zenit, sugerindo que o desempenho no clube russo será avaliado posteriormente.
A situação nas Eliminatórias sul-americanas exige um resultado positivo para o Brasil. Caso vença o Paraguai, a Seleção pode garantir vaga antecipada na Copa do Mundo de 2026 se o Uruguai vencer a Venezuela ou, no caso de empate nesse jogo, se a Argentina superar a Colômbia. O confronto direto entre os concorrentes torna o desfecho desta rodada especialmente decisivo.
A presença de Martinelli e Cunha no time titular também sinaliza uma renovação ofensiva no elenco. Com menos nomes tradicionais e mais atletas em ascensão na Europa, Ancelotti aposta na energia de um grupo que ainda busca consolidação na Seleção. A opção por deixar Richarlison no banco pode indicar uma mudança de preferência no ataque para os próximos compromissos.
Além do desafio tático, o jogo desta terça-feira também marca um momento simbólico para Ancelotti. O italiano fará sua primeira partida à frente da Seleção em solo brasileiro justamente no dia em que completa 66 anos. Questionado sobre isso, declarou que uma vitória seria “o melhor presente possível”, reforçando o foco no resultado.
A Seleção Brasileira volta a campo nesta terça-feira (10), às 21h45, na Neo Química Arena, em São Paulo, em um confronto decisivo contra o Paraguai pela 16ª rodada das Eliminatórias da Copa do Mundo. Em quarto lugar na tabela, com 22 pontos, o Brasil busca mais que os três pontos: precisa vencer e ainda torcer por uma combinação de resultados para garantir a vaga no Mundial de 2026 com antecedência. A equipe comandada por Carlo Ancelotti ainda não venceu sob o novo técnico e entra em campo pressionada para dar resposta em casa.
A preparação brasileira incluiu mudanças significativas no time titular. Ancelotti promove o retorno de Raphinha ao ataque, enquanto Matheus Cunha ganha a vaga de Richarlison como referência ofensiva. Martinelli deve assumir o posto de Gerson, o que altera também a dinâmica do meio-campo. A reformulação sinaliza a busca por mais agressividade e eficiência, aspectos que faltaram na partida anterior contra o Equador, quando a Seleção ficou apenas no empate e desperdiçou a chance de classificação antecipada.
A partida tem peso simbólico, pois marca a primeira atuação da Seleção em solo brasileiro sob o comando do técnico italiano. A expectativa é de um estádio cheio e clima de cobrança por desempenho. A equipe titular contará com Alisson, Vanderson, Marquinhos, Alex e Alex Sandro na defesa; Casemiro e Bruno Guimarães no meio; e o trio ofensivo formado por Raphinha, Martinelli e Vini Jr., com Cunha à frente. Uma formação que visa equilibrar intensidade, criatividade e solidez.
No lado paraguaio, o técnico Gustavo Alfaro tem motivos para confiar em sua equipe. A Albiroja está invicta há nove jogos e não sofreu derrotas desde a última Copa América, ainda sob comando de outro treinador. Com 24 pontos, os paraguaios ocupam a segunda colocação nas Eliminatórias e também jogam pela classificação antecipada. Uma vitória ou até mesmo um empate pode garantir a vaga, dependendo dos resultados de Venezuela e Colômbia.
Alfaro deve repetir a escalação que vem mantendo a consistência nos últimos jogos. Gatito Fernández no gol; Cáceres, Gustavo Gómez, Alderete e Alonso na defesa; Galarza, Diego Gómez, Cubas e Almirón no meio; Sanabria e Enciso formando a dupla ofensiva. A equipe aposta na solidez defensiva e na velocidade dos contra-ataques, além da boa fase dos seus atacantes. O treinador argentino ainda não foi derrotado à frente do Paraguai e quer manter o bom momento.
O confronto é marcado por um equilíbrio crescente entre as duas seleções. Apesar do histórico favorável ao Brasil, o momento do Paraguai impõe respeito. Além disso, a pressão pela vitória, somada ao fator casa, pode influenciar o desempenho da equipe brasileira. O jogo terá arbitragem venezuelana, com Jesús Valenzuela no comando, acompanhado por Jorge Urrego e Tulio Moreno. O VAR também será operado por um árbitro da Venezuela.
A torcida brasileira espera que o novo ciclo com Ancelotti deslanche a partir desta partida. O treinador ainda busca encontrar a melhor configuração para a equipe e o jogo contra o Paraguai pode ser decisivo tanto para a classificação quanto para o fortalecimento de seu trabalho. Caso a Venezuela perca para o Uruguai e a Colômbia seja derrotada pela Argentina, o Brasil poderá celebrar a vaga ainda nesta data Fifa. Um cenário possível, mas que exige atuação convincente da Seleção.