Julian McMahon morreu nesta semana aos 56 anos. A informação foi confirmada por sua esposa, Kelly McMahon, que divulgou um comunicado emocionado pedindo privacidade para a família. O ator lutava contra um câncer que não havia sido revelado publicamente até então. Segundo o texto, Julian faleceu pacificamente, rodeado por seus entes queridos.
Pontos Principais:
O ator australiano nasceu em Sydney, em 1968, e era filho de Billy McMahon, ex-primeiro-ministro da Austrália. Antes da atuação, Julian teve uma breve carreira como modelo. Sua estreia como ator foi em 1989, na novela australiana “The Power, the Passion”, seguida pela série “Home and Away”. Em 1992, chegou ao cinema e, pouco depois, mudou-se para os Estados Unidos, onde deu início à carreira internacional.
Nos Estados Unidos, ganhou destaque em séries como “Profiler” e “Charmed”, na qual interpretou o personagem Cole Turner. Mas foi com a série “Nip/Tuck”, de Ryan Murphy, que Julian alcançou grande sucesso, interpretando o cirurgião plástico Christian Troy. O papel lhe rendeu uma indicação ao Globo de Ouro e o consolidou como um protagonista de peso na televisão americana.
No cinema, McMahon foi imortalizado como o vilão Doutor Destino nos dois filmes “Quarteto Fantástico” dirigidos por Tim Story, entre 2005 e 2007. Também participou de produções como “Premonição”, “RED: Aposentados e Perigosos” e “Paranoia”. Sua presença carismática e a capacidade de dar profundidade aos vilões o tornaram reconhecido pelo público geek e pelos fãs de filmes de super-herói.
Além de sua trajetória consolidada na televisão e no cinema, Julian vinha trabalhando em novas produções. Seu último papel foi na série “Assassinato na Casa Branca”, da Netflix, em que interpretava o primeiro-ministro da Austrália — uma coincidência marcante, considerando o cargo ocupado por seu pai décadas atrás. Também participou da série “The Residence”, reforçando seu compromisso com a arte até os últimos dias.
Julian era descrito por colegas e familiares como apaixonado pelo que fazia, generoso nos bastidores e profundamente comprometido com o impacto positivo que sua arte poderia causar. Sua esposa, em nota pública, afirmou que ele “amava a vida, sua família, os amigos e seus fãs”, e que seu maior desejo era “levar alegria ao maior número de vidas possível”. A família optou por viver o luto em privacidade, mas deixou uma mensagem de gratidão por todas as memórias e homenagens recebidas.