Liverpool manterá salário de Diogo Jota até 2027 mesmo após morte trágica
Diogo Jota, atacante do Liverpool e da seleção portuguesa, morreu tragicamente ao lado do irmão André Silva em um acidente de carro na Espanha. O veículo em que estavam, uma Lamborghini, saiu da pista e pegou fogo. A principal hipótese da Guarda Civil espanhola é de que o pneu tenha estourado antes do impacto.
Pontos Principais:
- Liverpool pagará salários e bônus de Diogo Jota até 2027 à família.
- Jogador morreu em acidente de carro ao lado do irmão André Silva.
- Camisa 20 será aposentada como homenagem definitiva ao atacante.
- Funeral teve presença de jogadores, comissão e ex-companheiros de clube.
- Veículo saiu da pista e pegou fogo; suspeita de estouro de pneu.
O jogador tinha apenas 28 anos e dois anos de contrato restantes com o Liverpool. O clube inglês, segundo o jornal português Record, decidiu honrar o vínculo até o fim, pagando todos os salários e bônus previstos diretamente à família. O gesto foi recebido com comoção por torcedores e ex-companheiros de equipe.
Além da manutenção dos salários, o Liverpool anunciou que a camisa 20, usada por Diogo Jota desde 2020, será oficialmente “imortalizada”. O número não será mais utilizado em campo, como parte da homenagem permanente ao atacante, um dos destaques na campanha do título da Premier League.
O funeral foi realizado neste sábado, em Gondomar, Portugal, cidade natal do jogador. Estiveram presentes nomes importantes do elenco do Liverpool, como Van Dijk, Robertson, James Milner, Mac Allister, Curtis Jones e Endo. O técnico Arne Slot também compareceu à cerimônia, ao lado de membros da comissão técnica.
Jogadores portugueses como Rúben Neves e João Cancelo, que haviam acabado de disputar o Mundial de Clubes pelo Al-Hilal, voaram diretamente para o funeral. Mesmo abatidos após a eliminação para o Fluminense, fizeram questão de prestar homenagem ao companheiro.
Diogo Jota havia sido contratado pelo Liverpool em 2020, por cerca de 45 milhões de libras (R$ 314 milhões), após se destacar pelo Wolverhampton. No clube, acumulou atuações marcantes em clássicos e jogos decisivos, e era tratado como uma figura de liderança no vestiário, mesmo sem ostentar a braçadeira.
A decisão do clube em manter os pagamentos pós-morte e eternizar a camisa número 20 revela um compromisso ético raro no futebol moderno. Em vez de uma simples nota de pesar, o Liverpool optou por agir de forma concreta, em respeito à memória do atleta e à dor de sua família.
