A circulação de uma moto aquática adaptada em ruas, popularmente chamada de “motojet”, gerou grande repercussão nas redes sociais após ser vista cruzando a ponte Rio-Niterói. O veículo foi apresentado pelo influenciador Wandemberg Ribeiro, que destacou sua intenção de legalizar o modelo. No entanto, a ação levantou questões legais e de segurança.
Pontos Principais:
Especialistas apontaram que adaptações como as realizadas na “motojet” são ilegais, pois envolvem modificações que não seguem as regulamentações de trânsito e segurança. A Polícia Rodoviária Federal (PRF) já informou que usará as imagens divulgadas nas redes sociais para identificar e autuar os responsáveis.
A legalização de veículos adaptados exige a aprovação de órgãos reguladores, como o Detran e o Inmetro, o que inclui atender a requisitos técnicos e realizar vistorias rigorosas. No caso da “motojet”, ainda não há registros de que tais passos tenham sido seguidos.
Além das questões legais, a adaptação gera preocupação devido ao risco de acidentes. Especialistas destacaram que veículos adaptados fora das normas podem comprometer a segurança de motoristas, passageiros e pedestres. A instabilidade do veículo e a falta de equipamentos adequados são alguns dos problemas citados.
A divulgação do caso nas redes sociais reacendeu debates sobre a busca por visibilidade a qualquer custo e a responsabilidade dos influenciadores em relação às regras de trânsito e segurança. O influenciador afirmou que pretende regularizar a situação, mas ainda não há informações sobre os próximos passos para adequar o veículo às normas.
Casos semelhantes no Brasil já envolveram autuações por infrações de trânsito e até apreensão de veículos. A PRF reforçou que quaisquer modificações em veículos devem ser realizadas dentro das regulamentações vigentes, visando preservar a segurança e o cumprimento das leis.