Às vésperas do confronto entre Palmeiras e Chelsea pelas quartas de final do Mundial de Clubes, Cafu fez uma leitura direta e objetiva do cenário. Em entrevista concedida pouco antes da bola rolar no Lincoln Financial Field, o ex-capitão da Seleção Brasileira cravou o placar da partida: vitória por 2 a 1 para o Verdão.
Pontos Principais:
Para Cafu, o diferencial do Palmeiras está na sua organização. Ele ressaltou o quanto o elenco montado por Abel Ferreira tem demonstrado coesão e propósito. “O Palmeiras é um time bem montado, sabe o que quer e como conseguir. Contra um adversário que vem ferido por confrontos recentes contra brasileiros, a atenção tática será crucial”, afirmou o ex-lateral.
O detalhe estratégico apontado por Cafu foi a paciência. Em sua visão, mais do que atacar com ímpeto ou defender com rigor, será a serenidade nos momentos decisivos que pode garantir a classificação. “A chave do jogo será a paciência”, destacou, referindo-se ao fato de que o Chelsea é um clube calejado em mata-matas do futebol europeu.
O técnico Abel Ferreira terá de lidar com ausências relevantes. Sem Gustavo Gómez e Murilo, a defesa terá Bruno Fuchs e Micael como titulares. Já Vanderlan entra no lugar de Piquerez, suspenso. A lateral direita permanece com Giay como opção, mantendo a linha defensiva em adaptação.
O setor ofensivo também tem alterações. Mauricio não inicia a partida, dando lugar a Allan, enquanto Estêvão e Facundo Torres compõem o trio criativo ao lado de Vitor Roque, escalado como centroavante. O meio-campo, por sua vez, conta com Emiliano Martínez e Richard Ríos.
Com a ausência do capitão habitual, Weverton foi designado para liderar a equipe em campo. A decisão foi confirmada na coletiva de imprensa que antecedeu a partida, reforçando a importância do goleiro não só como líder técnico, mas como figura de referência emocional no elenco.
A escolha por manter a estrutura tática, mesmo com os desfalques, evidencia a confiança da comissão técnica na profundidade do elenco. A partida, marcada para às 22h (horário de Brasília), coloca frente a frente dois estilos distintos, mas com uma semelhança decisiva: ambos estão acostumados à pressão.