O Nissan LEAF é o carro elétrico mais vendido do mundo, a fabricante japonesa pretende que esse sucesso também alcance o Brasil, além de todos os benefícios do veículo elétrico, o modelo ainda é o único do segmento que também pode servir como um dispositivo móvel de armazenamento de energia.
Por meio de um sistema conhecido como vehicle-to-grid, os proprietários do Nissan LEAF podem compartilhar a capacidade excedente da bateria do carro com a sua casa, por exemplo, para economizar na conta de luz, ou como fonte de energia no caso de um blackout ou emergência.
O Nissan LEAF é 100% elétrico – o carro mais vendido do mundo em seu segmento – e, por consequência, não há emissão de poluentes. A energia é armazenada em baterias de íons de lítio de 40kWh, que possibilitam maior autonomia. O carro é abastecido diretamente na rede elétrica e aceita dois tipos de conectores, para recarga rápida e normal. A carga rápida, em estações de alta potência, fornece até 80% em apenas 30 min.
“A eletrificação é um dos pilares da visão da mobilidade inteligente da Nissan. Por isso, temos um portfólio global inovador com diferentes soluções de tecnologias eficientes, o que inclui o Nissan LEAF. No Brasil, temos o compromisso de contribuir para o desenvolvimento da mobilidade elétrica. E, além de estarmos realizando a pré-venda do LEAF, que chega efetivamente este ano ao mercado nacional, estamos desenvolvendo parcerias estratégias com instituições e empresas para garantir o ciclo completo do veículo de emissão zero no país”, disse Marco Silva, presidente da Nissan do Brasil.
O Nissan LEAF oferece autonomia de 389 km em ciclo urbano, de acordo com os padrões WLTP (270 km em ciclo combinado), e 240 km de acordo com o ciclo EPA, permitindo que o motorista possa fazer trajetos mais longos. Com a nova tecnologia e-Powertrain, o novo Nissan LEAF entrega 110 kW (149 cavalos) de potência e 32,6 kgfm (320 Nm) de torque, melhorando a aceleração e o prazer de dirigir.
Híbrido Convencional: O sistema híbrido convencional da Nissan utiliza um motor a combustão e um motor elétrico, que trabalham em conjunto. Os dois operam de forma independente na maioria das situações. Nesse caso, os veículos sempre dão a partida com o motor elétrico e dependendo do nível da bateria e da demanda de aceleração o motor a combustão é acionado. No entanto, é possível que trabalhem simultaneamente, o que garante mais performance com menor consumo de combustível. A regeneração de energia acontece ao frear, quando a bateria é recarregada.
A primeira vez que a Nissan apresentou seu sistema híbrido no Brasil foi durante o mais recente Salão do Automóvel de São Paulo, em novembro do ano passado. Na ocasião, o Nissan X-Trail Híbrido foi apresentado ao público. O SUV é movido por um motor DOHC MR20 de 2.0 16V de 142 cv e 19,8 kgfm de torque e um motor elétrico com o equivalente a 40 cv e torque de 16,3 kgfm. O conjunto proporciona ao X-Trail Híbrido um consumo de até 19,6 km/l na estrada.
SOFC: O Brasil foi o primeiro país a receber o sistema Solid Oxid Fuel Cel (SOFC) para testes. A tecnologia mescla combustível líquido, hidrogênio e eletricidade para entregar resultados tanto em performance quanto em consumo. Apesar da utilização do etanol, não se trata de um conjunto híbrido, já que não há combustão. O álcool entra no sistema apenas para produzir, por meio de uma reação química, o hidrogênio. O elemento químico, por sua vez, será responsável por abastecer a pilha de combustível, gerando a eletricidade.
O SOFC não é carregado na rede elétrica. Sua energia é sempre proveniente da reação com o etanol. Isso faz com que o Nissan SOFC consiga uma autonomia superior a 600 km. Suas emissões de carbono-neutro são tão limpas quanto a atmosfera, o que será a parte do ciclo natural do carbono.
e-Power: À primeira vista, o sistema e-Power pode ser confundido com um conjunto híbrido convencional. O mal-entendido é justificável: há um motor a combustão e outro elétrico. No entanto, o primeiro serve apenas para gerar eletricidade para o segundo. Ele alimenta um gerador que está ali apenas para carregar a bateria. Esta, sim, entregará a energia para mover as rodas do veículo.
O sistema e-Power foi desenvolvido com base na tecnologia do Nissan LEAF. Entrega a sensação de dirigir um veículo elétrico, mas sem limite de autonomia e com baixíssimas emissões. Equipado com a tecnologia, o Nissan Note foi o carro mais vendido no Japão em 2018. A versão e-Power respondeu por 70% das vendas.