Diferente dos carros híbridos que geram a energia para os motores elétricos com combustíveis, os veículos elétricos dependem totalmente de uma fonte externa para o carregamento.
Para carregar um veículo elétrico é tão simples como carregar seu celular, você liga na tomada e o processo de carregamento começa, a diferença é que existem diversos tipos de carregadores disponíveis no mercado e cada um tem suas particularidades.
Um dos mais usados por esse tipo de consumidor é o Wallbox, o carregador residencial. Com ele você chega em casa e já coloca o veículo para carregar a bateria, assim quando for sair novamente, você terá a bateria cheia para rodar tranquilamente.
Carregador básico: esse equipamento vem de fábrica junto com o veículo e permite a recarga do carro elétrico em tomadas comuns de 10A. Seu principal diferencial é a versatilidade, pois exige apenas tomadas domésticas aterradas.
Carregador Residencial (Wallbox): Sendo um dos mais procurados por conta de sua conveniência, esse carregador de carro elétrico pode adicionar de 20 a 100km por hora de carregamento. Instalado na parede, a maioria pode carregar qualquer carro elétrico usando o conector universal J1772 .
Mais veloz que o carregador básico, chega a ser 3x mais rápido e precisa de instalação cuidadosa. A recarga é feita em corrente alternada de 16A a 32A, sendo um equipamento ideal para carregar o seu veículo na garagem.
Carregador semirrápido (AC): Mais robusto, esse tipo de carregador de carro elétrico tem recursos como monitoramento e histórico de consumo, gestão de energia, chave de acesso e cobrança.
Este tipo de equipamento normalmente é visto em eletropostos ou pontos de recarga em locais públicos. Nesse carregador, a carga do veículo elétrico acontece em corrente alternada de 16 a 32A.
Carregador superrápido ou ultrarrápido (DC): Para situações onde o carregamento veloz é essencial, como no caso de rodovias, os carregadores de corrente contínua (DC) tem uma potência mais alta que os outros tipos de carregador.
Aumento da frota deve aumentar consumo de eletricidade. O que era antes reservado a modelos super caros vem se popularizando com carros elétricos mais acessíveis, já temos no Brasil até mesmo um Kwid elétrico.
O consumo de energia elétrica no Brasil vai triplicar daqui a 36 anos, quando 10% da frota de carros já serão elétricos e 13% da demanda elétrica residencial serão supridos pela energia solar. As previsões fazem parte de estudo divulgado pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE), como parte do Plano Nacional de Energia (PNE 2050).
O consumo de eletricidade sairá dos atuais 513 terawatts-hora (TWh) para 1.624 TWh em 2050, o que equivalerá ao que é utilizado hoje, por consumidor, na União Europeia – em torno de 7 mil quilowatts-hora por habitante ao ano.
De acordo com a EPE, a demanda por energia como um todo – incluindo gasolina, eletricidade, etanol e outros – vai dobrar até 2050, passando dos atuais 267 milhões de toneladas equivalentes de petróleo (TEP) para 605 milhões de TEP.
Uma das grandes mudanças poderá ser vista nas ruas, onde circularão 10% de veículos movidos a energia elétrica, com 50% da frota compostos por veículos híbridos, que utilizarão gasolina e etanol, associados a um motor elétrico.