20/10/2024
Por Carro.Blog.Br / Alan Corrêa
O número de mulheres motociclistas no Brasil cresceu 78,5% em 20 anos, com 28,4% das motos registradas no país pertencendo a mulheres, uma mudança significativa no cenário nacional.
Mesmo com esse aumento expressivo, elas enfrentam desafios diários, como o preconceito e o assédio no trânsito, especialmente nas grandes cidades, onde esses comportamentos são mais comuns.
Muitas mulheres optaram pelo motociclismo por razões de praticidade e independência. O uso da moto facilita o deslocamento em grandes centros urbanos e oferece uma alternativa rápida para o trânsito.
O mercado de trabalho também tem atraído mais motociclistas mulheres, especialmente no setor de entregas, onde elas encontram flexibilidade e autonomia para suas atividades profissionais.
Com o crescimento da presença feminina nas ruas, empresas e indústrias de motos começaram a investir em programas de capacitação, como cursos de mecânica, voltados especificamente para mulheres.
A capacitação tem aumentado a autonomia das motociclistas, que se sentem mais seguras e confiantes ao realizar manutenções básicas e acompanhar o desempenho de suas motos.
Embora o aumento do público feminino seja evidente, as motociclistas ainda enfrentam resistência no trânsito, com atitudes de desrespeito por parte de alguns motoristas e motociclistas homens.
A expansão da presença feminina no motociclismo reflete mudanças sociais e culturais importantes, mas a busca por mais respeito e segurança no trânsito continua a ser uma prioridade para elas.