A Fiat Titano, lançada em março, busca espaço no competitivo segmento das caminhonetes médias. Baseada na Peugeot Landtrek, é produzida no Uruguai. O design é agradável, mas genérico.
O interior da Fiat Titano oferece conforto para motorista e passageiros, com uma coluna de direção ajustável e banco ergonômico. No entanto, o acabamento em plástico simples decepciona.
O motor 2.2 turbodiesel combinado com câmbio automático de seis marchas proporciona um desempenho adequado. O consumo é bom, mas o isolamento acústico deficiente compromete a experiência.
A central multimídia da Fiat Titano tem uma tela de 10 polegadas e conectividade sem fio para smartphones. É intuitiva, mas apresenta lentidão ocasional, afetando a usabilidade.
A suspensão da Fiat Titano não filtra bem as imperfeições do solo, causando desconforto aos ocupantes. Mesmo em vias asfaltadas, os passageiros sentem todos os desníveis da pavimentação.
A caçamba da Fiat Titano oferece uma boa capacidade de carga e reboque. Contudo, a ausência de estribos laterais e a tampa pesada sem sistema de alívio de peso são pontos negativos.
A Fiat Titano Volcano é uma opção interessante pelo preço competitivo de R$ 239.990, abaixo das concorrentes em versões intermediárias. No entanto, precisa melhorar em várias áreas.
O design da Fiat Titano, apesar de agradável, é genérico e falta personalidade comparado a modelos como a Fiat Toro. Esse aspecto pode influenciar a escolha dos consumidores no segmento.
Com um motor de desempenho adequado e consumo eficiente, a Fiat Titano atende bem ao dia a dia. Contudo, o barulho do motor e o acerto da suspensão são pontos a serem trabalhados.