A Volkswagen passa por uma crise global devido às vendas fracas de veículos elétricos e atrasos no desenvolvimento de software. Esses problemas afetam diretamente a competitividade da montadora.

O desenvolvimento interno de software pela Volkswagen, por meio da Cariad, não trouxe os resultados esperados, deixando a empresa para trás em relação à concorrência mais inovadora.

A perda de espaço no mercado chinês, anteriormente uma fonte essencial de receita para a Volkswagen, agravou ainda mais a situação da montadora, que não se adaptou às rápidas mudanças tecnológicas.

No mercado europeu, a retirada de incentivos ambientais na Alemanha impactou negativamente as vendas de modelos elétricos da Volkswagen, aprofundando a crise financeira da empresa.

A Volkswagen tenta recuperar o terreno perdido com o desenvolvimento do ID.2, um veículo elétrico acessível prometido para 2025, mas há dúvidas se isso será suficiente para retomar o mercado.

Apesar da crise global, no Brasil a Volkswagen segue investindo fortemente. A montadora destinou R$ 13 bilhões para modernizar suas fábricas e lançar 16 novos modelos até 2028.

Entre os novos lançamentos no Brasil, estão SUVs híbridos, alinhados com a tendência global de eletrificação. A empresa vê no mercado brasileiro uma oportunidade estratégica de recuperação.