Na quarta-feira (17), o Ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, afirmou que a ANP será responsável por fiscalizar os postos de gasolina a fim de assegurar a redução dos preços dos combustíveis nas bombas.
Além disso, haverá uma redução de R$ 0,40 por litro no preço médio da gasolina, de R$ 3,18 para R$ 2,78, valor que também será pago pelas distribuidoras.
Essa declaração do ministro ocorre após a empresa encerrar a política de vincular os preços dos combustíveis às variações do mercado internacional, conhecida como Preço de Paridade de Importação (PPI).
Ele revelou ter tido reuniões com a ANP para discutir a fiscalização e afirmou que não permitirá qualquer tentativa de aproveitamento dessa conquista de preços mais baixos por parte dos brasileiros.
Aqueles que tentarem fazê-lo serão punidos de acordo com a lei. Em relação à nova estratégia comercial da Petrobras, anunciada em 16 de maio, ela foi aprovada pela diretoria executiva da empresa.
Essa nova estratégia põe fim à política de PPI, que estava em vigor desde 2016 e vinculava os preços médios dos combustíveis vendidos pela Petrobras às distribuidoras.
Alexandre Silveira, crítico do PPI, argumentou que essa política constituía uma barreira para a competitividade da Petrobras e para o cumprimento de seu papel social, conforme estabelecido por lei.
Ele afirmou que essa abordagem não fazia sentido e restringia a maior petrolífera do Brasil a um preço de referência que, muitas vezes, a impedia de ser competitiva, inclusive dentro do país.
Segundo ele, além de ser uma empresa estável e lucrativa, a Petrobras precisa se modernizar, tornar-se mais competitiva e duradoura, e também cumprir seu papel social.