A BMW decidiu fazer ums “revisão” na sua ideia de cobrar mensalmente pelo aquecimento dos bancos em seus veículos. Aquela taxa extra que eles lançaram no ano passado foi uma espécie de “aquecimento” para as reclamações dos proprietários.
Para ativar o assento quentinho, era preciso desembolsar a quantia calorosa de US$ 18 por mês, o que daria uns R$ 90 por mês para nós, brasileiros.
Mas parece que os donos de BMW não gostaram muito da ideia e fizeram barulho nas redes sociais. Segundo eles, pagar essa taxa extra em carros já caros demais era como comprar um sanduíche e ser cobrado pela maionese. Resultado: a BMW tirou o pé do acelerador e cancelou a taxa.
As reclamações pipocaram por toda a internet, especialmente no Reddit, onde os donos de BMWs se perguntavam se os assentos eram feitos de ouro maciço para justificar essa cobrança. E adivinhem só, a galera das redes sociais fez barulho o suficiente para fazer a BMW voltar atrás.
Pieter Nota, o “Nota” em bom português, membro do conselho de vendas e marketing da BMW, explicou que a ideia inicial era oferecer um “brinde” aos clientes, permitindo que eles ativem o aquecimento dos bancos mais tarde. Mas, ao invés disso, eles receberam um “caloroso” feedback negativo. As pessoas acharam que estavam sendo torradas com o preço, mesmo que isso não fosse verdade.
Mas calma lá, meu amigo! A BMW ainda vai continuar cobrando por outros “extras”. Você quer assistência de direção ou o motorista automático para estacionar? Prepare o bolso! A marca alemã vai continuar lançando serviços opcionais pagos. Eles acreditam que, com as atualizações over-the-air (OTA), os clientes vão aceitar numa boa. Afinal, é como baixar um app ou alugar um filme, só que agora você está alugando a sensação de ter um banco aquecido nas nádegas.
Resumindo, a BMW fez um recall na sua ideia de cobrar pelo aquecimento dos bancos de seus carros, mas ainda vai te cobrar por outras “mordomias”. Então, se você quiser que seu carro seja quentinho por dentro, pelo menos agora não precisa mais pagar uma taxa mensal. É o “calor” da economia!
*Com informações do Autocar e TechCrunch.