Comprar um Ford EcoSport XLT 2.0 automático 2012 pode ser uma escolha interessante para quem busca um utilitário esportivo compacto com pegada urbana e capacidade para encarar trechos de estrada. Com motor Duratec 2.0 16V e câmbio automático de quatro marchas, o modelo entrega desempenho consistente no dia a dia, com bom torque e condução confortável, especialmente para quem prioriza praticidade no trânsito urbano. O espaço interno é adequado para quatro adultos e há um porta-malas compatível com viagens curtas ou uso familiar, mantendo a proposta de versatilidade.
Pontos Principais:
Entre os pontos positivos, destacam-se o motor confiável, a robustez do conjunto mecânico e a manutenção relativamente simples, com ampla disponibilidade de peças. Já entre os defeitos mais comuns estão falhas no sensor de marcha lenta, ruídos na suspensão traseira e consumo elevado de combustível, algo típico em SUVs com câmbio automático mais antigo. Também é importante verificar se o câmbio está com trocas suaves e se não há trancos, o que pode indicar desgaste. A estrutura da carroceria, especialmente nas áreas inferiores, deve ser inspecionada quanto a ferrugem ou reparos mal executados.
Ao procurar uma unidade usada do EcoSport XLT 2.0 AT 2012, é recomendável exigir histórico completo de manutenção, test drive com atenção especial ao comportamento do câmbio e checagem de todos os sistemas elétricos. Como muitos desses carros já ultrapassaram os 100 mil km, vale buscar unidades com manutenção preventiva em dia e evitar modelos com modificações que fujam do padrão original. Apesar dos anos, ele ainda cumpre bem o papel de SUV urbano com altura elevada e boa posição de dirigir, sendo ideal para quem precisa de um carro prático, sem abrir mão de espaço e motor forte.
O modelo com código XLT 2.0 automático é equipado com motor de 1999 cm³, aspiração natural e alimentação por injeção multiponto. Conta com 4 cilindros em linha, comando duplo no cabeçote e acionamento por corrente. A potência alcança até 145 cv com etanol e 141 cv com gasolina, a 5750 rpm, com torque de até 19,4 kgfm no etanol.
A tração é dianteira e a transmissão automática de 4 marchas utiliza conversor de torque. A disposição do motor é transversal, com rotação máxima de 6800 rpm. O peso/potência é de 8,74 kg por cavalo-vapor, com potência específica de 72,5 cv/litro, garantindo desempenho equilibrado no uso urbano e rodoviário.
O veículo acelera de 0 a 100 km/h em 12,9 segundos e atinge velocidade máxima de 180 km/h. A plataforma utilizada é a Ford B3, desenvolvida para modelos compactos. A relação peso/torque é de 65,3 kg/kgfm, com torque específico de 9,7 kgfm/litro, e curso de pistão de 83,1 mm.
No uso urbano, o consumo é de 5,1 km/l com etanol. Já na estrada, registra 6,2 km/l com etanol e até 9,7 km/l com gasolina, conforme o tipo de uso e combustível empregado. Os números refletem o padrão de consumo de SUVs compactos da época, com foco mais em robustez do que em economia.
A autonomia urbana é de 275 km com etanol, enquanto a rodoviária atinge até 335 km com o mesmo combustível. Com gasolina, a autonomia rodoviária varia entre 410 km e 524 km, aproveitando a capacidade do tanque de 54 litros.
Mesmo com consumo urbano abaixo da média atual, a autonomia total com gasolina ainda permite boas viagens. O conjunto favorece a versatilidade para trechos urbanos e deslocamentos maiores em rodovias.
O interior comporta 5 ocupantes e é voltado para o conforto em uso cotidiano. Conta com ar-condicionado, ar quente, direção assistida e volante com ajuste de altura. O banco do motorista tem regulagem de altura e o banco traseiro é bipartido e rebatível, ampliando a usabilidade do porta-malas.
Entre os itens de conveniência estão os vidros elétricos dianteiros e traseiros, retrovisores elétricos, luz no porta-luvas, porta-malas e teto traseiro, além de console climatizado e cintos com regulagem de altura. Há também alças de segurança e destravamento interno do porta-malas.
O sistema de entretenimento traz rádio, CD player, USB, Bluetooth, computador de bordo, conta-giros, termômetro de arrefecimento e indicador de temperatura externa. Os pontos negativos do interior incluem o acabamento simples e ausência de central multimídia. Antes da compra, verificar o funcionamento da eletrônica e do câmbio automático é essencial.
A suspensão dianteira é independente com sistema McPherson, e a traseira é por eixo de torção. Ambas utilizam molas helicoidais. A direção é hidráulica com diâmetro de giro de 10 metros, o que favorece a dirigibilidade em espaços urbanos.
O peso total do modelo é de 1267 kg e a carga útil é de 438 kg. O comprimento é de 4240 mm, largura de 1734 mm, altura de 1681 mm e entre-eixos de 2490 mm. A altura mínima do solo é de 200 mm, garantindo bom desempenho em pisos irregulares.
Os freios dianteiros são a disco ventilado e os traseiros a tambor. Os pneus utilizados são 205/65 R15, tanto na dianteira quanto na traseira, com altura de flanco de 133 mm. O estepe segue o mesmo padrão dos demais pneus, mantendo a uniformidade do conjunto.
Antes de comprar o Ford EcoSport XLT 2.0 automático 2012, é importante considerar para qual uso o carro será destinado. Ele se encaixa bem como veículo para o dia a dia, com boa posição de dirigir, altura elevada e fácil manobrabilidade no trânsito urbano. Também pode ser usado para pequenas viagens com a família ou amigos, desde que o número de ocupantes e bagagens seja moderado, já que o porta-malas tem 296 litros. Em ruas de terra ou trechos de estrada em piores condições, a suspensão elevada ajuda bastante, embora não seja um carro off-road. Para trabalhar com transporte urbano, entregas ou deslocamentos regulares, o consumo pode pesar, mas o motor 2.0 garante agilidade nas retomadas e subidas.
Na hora da compra, é fundamental checar o histórico de manutenção e priorizar unidades com revisões comprovadas. O câmbio automático de quatro marchas deve ser testado com atenção — trancos ou atrasos nas trocas indicam desgaste. Verifique o estado da suspensão, presença de barulhos metálicos, e certifique-se de que não há vazamentos no motor. Itens elétricos, ar-condicionado e sistema de som também devem estar funcionando perfeitamente. Além disso, examine bem a estrutura inferior do carro, pois modelos dessa época podem apresentar pontos de ferrugem, especialmente em regiões mais úmidas. Avaliar bem esses pontos pode garantir um bom custo-benefício na compra de um SUV usado robusto e versátil.
Fonte: Guiadeusados, Pitstopbrasil, Planetcarsz.