Desde 2024, rodovias administradas pela CCR vêm passando por mudanças no sistema de pagamento de pedágios. Algumas já utilizam cabines automáticas (ATMs), que aceitam apenas cartões de crédito e débito por aproximação, além de dispositivos como celulares e smartwatches. O objetivo é migrar para um modelo exclusivamente eletrônico até 2026.
Pontos Principais:
O sistema de cabines automáticas facilita pagamentos por NFC e já foi implementado em rodovias como Anhanguera-Bandeirantes e Castello Branco. Outra tecnologia em expansão é o free flow, que não exige paradas. Nesse modelo, o pagamento pode ser feito posteriormente pelo portal CCR Pagamentos. Segundo a CCR, os pagamentos eletrônicos cresceram de 56,3% em 2020 para 85% em 2024, superando pela primeira vez o uso de dinheiro.
Em julho de 2024, apenas 13,17% dos pagamentos ainda eram realizados em dinheiro, com tendência de queda mensal. Essa mudança é uma das razões para a ampliação das cabines automáticas. Atualmente, há 61 cabines de ATMs em rodovias federais e estaduais, incluindo 32 no sistema Anhanguera-Bandeirantes e 22 na Castello Branco.
Caso o motorista passe por pedágios automáticos sem realizar o pagamento, é possível quitar o valor pelo site da CCR. Antes, a prática era regularizada com a emissão de um boleto impresso. A CCR modernizou o processo para facilitar o acerto das pendências, mas reforça que atravessar cancelas automáticas sem pagamento é infração grave, resultando em multa e pontos na CNH.
O avanço da tecnologia nos pedágios reflete uma mudança de comportamento do usuário, segundo Eduardo Camargo, presidente da CCR Rodovias. A meta é melhorar a experiência com inovação, alinhando-se às tendências de mobilidade e sustentabilidade. O uso de sistemas eletrônicos, como tags e cartões, representa a maioria das transações em rodovias do grupo.
Essas mudanças estão alinhadas a um cenário global em que pagamentos eletrônicos se tornam predominantes. No Brasil, o objetivo é facilitar a vida dos motoristas, reduzir filas nos pedágios e aumentar a eficiência das operações. As rodovias administradas pela CCR continuarão sendo pioneiras nesse movimento.
Com a ampliação dos meios eletrônicos, a expectativa é que mais motoristas adotem tags ou utilizem sistemas como o free flow. Assim, a transição para um modelo sem dinheiro deve ocorrer de forma gradual, mas definitiva.
Fonte: Gov.Br, QuatroRodas, CNN e Terra.