Daqui há 31 anos, a maior organização de corridas automobilísticas do mundo, a Fórmula 1 disputará o que virá a ser a sua centésima temporada.
Olhando para três décadas atrás, obtivemos tecnologias dentre as quais nunca imaginamos ter em um veículo de corrida. Se baseando nessa visão, a segunda maior campeã geral do evento, a inglesa McLaren dona de 20 títulos (sendo 8 de construtores) já fez previsões ousadas para o futuro.
Assim como em todos os anos, a aerodinâmica dos carros será alterada, visando atingir velocidades cada vez mais altas durante as corridas.
Dentre essas novidades podemos citar a aerodinâmica ativa (proibida nos dias de hoje), que tem como exemplo as abas laterais retrateis, que podem ser deixadas de lado para atingir altas velocidades. A velocidade máxima que esperada de veículos como esses podem chegar a marca de 500Km/H
Além disso, um cockpit com uma proteção transparente também estará presente nestes veículos.
Já que estamos tratando de um modelo futurista de corrida, inovações são sempre bem-vindas e, muitas vezes, são até inimagináveis nos dias atuais.
A partir de uma melhora da IA (Inteligência Artificial) através do estudo de nosso cérebro, os pilotos receberão uma grande ajuda de co-pilotos computadorizados, que serão primordiais para a vitória em cada prova.
Esta IA também conseguirá identificar as emoções e comportamentos do piloto, moldando as estratégias repassadas ao mesmo de acordo com seu estado emocional apresentado em determinadas situações do circuito.
“No futuro poderemos chegar ao ponto em que a engenhosidade humana é substituída por um algoritmo de IA”, afirma o chefe de tecnologias da MacLaren Karl Surmacz.
Estamos vivendo em um mundo aonde os motores a combustão estão cada vez mais sendo preteridos. No ano de 2050 na F1 não será diferente.
A expectativa é que os veículos até esta data não emitam mais poluentes, sendo completamente elétricos. Para isso, haverá uma pista de recarga que recarregará o carro por indução em cerca de 10 a 30 segundos.
Juntamente ao combustível, esqueça os tipos de pneus que conhecemos hoje. Os mesmos contarão com uma tecnologia de auto-renovação, dispensando assim as famosas paradas nos Boxes.
Com estas alterações, as famosas e emocionantes paradas nos Boxes serão oficialmente extintas, mudando o foco das estratégias de cada equipe, uma vez que a mesma não se preocupará mais na quantidade de combustível e nem em qual tipo de pneu utilizar.
Juntamente com as diversas mudanças radicais que irão ocorrer, os circuitos não deveriam ficar de fora.
Com o aumento da velocidade dos veículos, as pistas começarão a ter bordas com maior inclinação e, para aumentar o entusiasmo, retas serão mais longas para que os veículos cheguem a sua velocidade máxima. Além disso, os circuitos de rua poderão passar por algumas cidades de maneira quase inteira, aumentando o número de espectadores da prova.
Até o momento, estas previsões da escuderia inglesa aparentam ser um tanto quanto fantasiosas, mas não podem ser descartadas uma vez que o ser humano vem realizando uma forte parceria com uma aliada que veio para ficar e fazer história: A tecnologia!