Etanol avança pela quarta semana consecutiva nos postos
O etanol tem visto um aumento consistente nas últimas semanas, com o preço médio por litro passando de R$ 4,08 para R$ 4,11, conforme pesquisa da Agência Nacional do Petróleo (ANP). Esse aumento representa o maior patamar de preços deste ano. O impacto é sentido tanto por consumidores individuais quanto por empresas que dependem desse combustível para suas operações.
Enquanto isso, a gasolina mantém seu preço estável em R$ 6,13 por litro, o que representa o maior valor desde setembro de 2023. Essa estabilidade ocorre mesmo após o reajuste de 7,11% nos preços das refinarias anunciado pela Petrobras. A defasagem de preços em relação ao mercado internacional continua sendo um desafio, com a gasolina vendida pela estatal estando 8% mais barata que no mercado externo.
O diesel, outro combustível crucial para o setor de transporte e logística, também permanece com o preço estável em R$ 5,95 por litro. Essa estabilidade vem após um período de três semanas de aumentos consecutivos. A última alteração de preço nas refinarias ocorreu em dezembro de 2023, quando a Petrobras reduziu o preço para R$ 3,48 por litro nas distribuidoras.
No caso do GLP, utilizado principalmente em residências, houve uma ligeira redução de preço. O valor médio do gás de cozinha caiu de R$ 103,86 para R$ 103,67. Essa pequena variação ainda não representa um alívio significativo para os consumidores, mas reflete a dinâmica de ajustes que ocorrem no mercado.
As flutuações nos preços dos combustíveis têm repercussões amplas na economia brasileira. Elas afetam o custo de transporte, o preço dos produtos e serviços, além de impactar a inflação. Os consumidores precisam ajustar seus orçamentos, enquanto as empresas buscam formas de absorver ou repassar esses custos.
O cenário atual é marcado por incertezas quanto à política de preços da Petrobras e ao comportamento do mercado internacional de petróleo. A dependência do Brasil de importações de combustíveis adiciona uma camada de complexidade, especialmente diante das variações cambiais e da demanda global por petróleo e seus derivados.
Fonte: G1.
