Ferrari, Lamborghini e Rolls Royce: Coleção de carros de luxo de Bashar al-Assad é encontrada em Damasco

Uma coleção de mais de 40 carros de luxo, incluindo Ferrari, Lamborghini e Rolls Royce, foi encontrada em Damasco após a fuga de Bashar al-Assad para Moscou, onde recebeu asilo político. A queda do regime encerra 50 anos de domínio da família Assad, enquanto rebeldes consolidam o controle na Síria.
Publicado por Alan Corrêa em Notícias dia 9/12/2024

Mais de 40 veículos de luxo que pertenciam ao ex-presidente sírio Bashar al-Assad foram descobertos em uma garagem próxima ao palácio presidencial em Damasco. O vídeo, compartilhado nas redes sociais e verificado por veículos internacionais, mostra uma ampla variedade de carros de marcas de alto padrão, como Ferrari, Lamborghini, Bentley, Rolls Royce, entre outros.

Pontos Principais:

  • Mais de 40 veículos de luxo foram encontrados em Damasco.
  • Modelos identificados incluem Ferrari F50, Lamborghini e Bentley.
  • A coleção estava próxima ao palácio presidencial.
  • Bashar al-Assad fugiu para a Rússia após ser deposto.

As imagens mostram um armazém na região oeste da capital síria, no bairro de Al-Mazzeh, onde os carros estavam armazenados. Entre os veículos, foi possível identificar uma Ferrari F50 avaliada em mais de 3 milhões de dólares, um Lamborghini LM002 e uma limousine Mercedes 600 Grosser. Pelo menos um dos veículos exibia placas de Damasco, reforçando a conexão com o ex-líder.

A queda de Assad ocorreu após uma ofensiva liderada por rebeldes que tomaram as principais cidades do país, incluindo Aleppo, Homs e Hama, culminando na tomada de Damasco. Assad e sua família fugiram para Moscou, onde receberam asilo político do governo russo, encerrando um regime que durou mais de 50 anos sob o controle da família Assad.

Além da descoberta dos veículos, civis e rebeldes saquearam propriedades oficiais ligadas ao regime, incluindo o palácio presidencial. Os saques foram amplamente registrados nas redes sociais e incluíram mobílias e outros itens de valor. Os rebeldes intervieram para controlar a situação e estabeleceram um toque de recolher em Damasco.

A ofensiva rebelde foi liderada pelo grupo Hayet Tahrir al-Sham (HTS), comandado por Abu Mohammed al-Jawlani, que agora utiliza seu nome verdadeiro, Ahmed al-Sharaa. Ele visitou a Mesquita de Omíadas e a Praça Umayyad em Damasco após a tomada da cidade, afirmando que a Síria inicia um novo capítulo sem a família Assad.

Vídeos compartilhados mostram celebrações populares em diversas regiões da Síria, com manifestações de alívio e esperança após décadas de regime repressivo. Apesar disso, permanecem incertezas quanto ao futuro político do país, já que diversas facções rivais disputam controle.

A queda do regime de Assad também trouxe à tona novas questões sobre o papel de aliados como Rússia, Irã e Hezbollah, que enfrentaram dificuldades para continuar apoiando o governo devido a conflitos internos e externos.

O futuro da Síria dependerá de como o vácuo de poder será preenchido e da capacidade de liderança dos rebeldes em unir as diversas forças políticas e sociais do país.

Fonte: CNN, Terra e OGlobo.