Greve de ônibus SP começa à 0h desta quarta-feira (3) e dura 24 horas
Motoristas e cobradores de ônibus de São Paulo anunciaram uma paralisação de 24 horas a partir da meia-noite desta quarta-feira (3). A categoria reivindica um reajuste salarial de 3,69% pela inflação, além de um aumento real de 5% e reposição das perdas salariais ocorridas durante a pandemia de Covid-19.
A Justiça do Trabalho determinou que os trabalhadores mantenham 100% da frota operando nos horários de pico, das 6h às 9h e das 16h às 19h, e no mínimo 50% nos demais horários. O não cumprimento dessa determinação resultará em uma multa diária de R$ 100 mil para o sindicato da categoria, o Sindimotoristas, e para o sindicato das empresas de transporte coletivo, o SPUrbanuss.
Segundo a decisão judicial, os trabalhadores não podem impedir a saída dos ônibus das garagens, nem criar obstáculos para a circulação dos veículos e o acesso dos passageiros. As empresas de transporte coletivo são responsáveis por disponibilizar os veículos para a prestação dos serviços.
Com a greve, a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) decidiu suspender o rodízio de veículos nesta quarta-feira. Além disso, o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), decretou ponto facultativo para reduzir os impactos da paralisação no trânsito e na mobilidade urbana.
A greve tem como objetivo chamar a atenção para as reivindicações dos trabalhadores, que buscam melhores condições salariais e a reposição de perdas financeiras. Essa situação reflete o impacto econômico que a pandemia teve em diversas categorias profissionais, especialmente aquelas que atuam na linha de frente dos serviços essenciais.
Os usuários do transporte público devem se preparar para possíveis transtornos ao longo do dia, já que a redução na frota fora dos horários de pico pode causar maior tempo de espera e lotação nos ônibus disponíveis.
Fonte: G1.
