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McLaren 620R, é o carro de corrida feito para as ruas

Tanto o McLaren 620R quanto o 570S GT4, tem uma asa traseira de fibra de carbono, que dispõe de três posições ajustáveis. Ela está a 32 cm de altura da carroceria, para que o fluxo de ar que sai do teto do carro se mantenha a esse nível elevado, evitando a zona de turbulência que há na traseira
Publicado em McLaren dia 22/12/2020 por Alan Corrêa

McLaren 620R é um carro de corrida V8 autorizado a andar nas ruas. Apenas 350 exemplares serão produzidos, sendo que uma unidade já está direcionada para o Brasil.

O valor do novo modelo é de 345.000 euros, o equivalente a 2.145.900,00 reais, entretanto, o preço para o Brasil ainda não foi definido.

A produção da 620R começará em janeiro de 2021, todas as unidades serão feitas à mão no McLaren Production Center em Woking, Surrey, Inglaterra.

Detalhes que impressionam

O novíssimo McLaren 620R saiu do autódromo direto para as ruas, o cupê é derivado do modelo de competição 570S GT4, vencedor de todas as corridas em todos os campeonatos em que participou.

O 620R tem o mesmo motor M838TE V8 biturbo de 3,8 litros usado no GT4, mas com uma diferença significativa na entrega de potência, a liberação das regulamentações de competição permitiu que a ECU e o gerenciamento do turbocompressor fossem reconfigurados para atingir 620 cv, tornando este o Sports Series mais potente da marca até hoje.

O motor também desenvolve torque de 63,2 kgfm e crava o 0 a 100 km/h em apenas 2,9 segundos e 0 a 200 km/h em 8,1 segundos, além de atingir 322 km/h como velocidade máxima. O câmbio é automatizado de sete velocidades.

Os amortecedores oriundos do GT4 contam com 32 ajustes distintos, que permitem que o sistema se adapte ao estilo de condução do motorista e às condições da pista. O McLaren 620R usa pneus Pirelli PZero Trofeo R, que foram desenvolvidos especificamente para ele, além de serem semi-slicks.

Tanto o McLaren 620R quanto o 570S GT4, tem uma asa traseira de fibra de carbono, que dispõe de três posições ajustáveis. Ela está a 32 cm de altura da carroceria, para que o fluxo de ar que sai do teto do carro se mantenha a esse nível elevado, evitando a zona de turbulência que há na traseira

Para que haja uma boa aerodinâmica e um equilíbrio entre a dianteira e a traseira, a asa traseira é combinada com o para-choque dianteiro similar ao do GT4, que, juntamente com o capô de fibra de carbono, ajuda a criar uma pressão de 65 kg na frente do esportivo. Há ainda aberturas duplas de ar no capô para ajudar a reduzir a carga aerodinâmica e limpar o fluxo de ar por cima do carro.

Outro elemento iguais entre os dois modelos, de rua e de pista, é o chassi Monocell II de fibra de carbono de peça única, fornecendo as bases para a resistência e o baixo peso do carro, sendo 1.282 kg para a versão da cidade.

Os bancos também são de fibra de carbono que integram os cintos de segurança comuns e também os especiais de corrida com seis pontos de fixação. Partindo então para o interior, o ambiente é rude, com revestimento em camurça sintética Alcântara por todo lado e também fibra de carbono aparente. Esta está presente no console central, que ostenta uma tela TFT de 7 polegadas vertical com comandos da central multimídia, com sistema de som da Bowers & Wilkins.

Fonte: QuatroRodas e Webmotors.