Um homem foi flagrado na Linha Amarela, na Zona Norte do Rio de Janeiro, dirigindo um veículo adaptado com uma carcaça semelhante à de um jet ski. A cena ocorreu durante um “rolezinho” promovido por motociclistas na madrugada da última sexta-feira e foi amplamente compartilhada nas redes sociais. A moto estava descaracterizada e sem placa, o que configura infrações graves segundo o Código de Trânsito Brasileiro.
Pontos Principais:
Nos vídeos compartilhados, o condutor aparece conduzindo o veículo em alta velocidade e executando movimentos laterais. O evento, intitulado como o “último rolezinho do ano”, contou com a participação de centenas de motociclistas que iniciaram o trajeto no Complexo do Alemão e seguiram por diversas regiões da cidade, incluindo a Zona Sul e a Barra da Tijuca.
De acordo com a concessionária responsável pela Linha Amarela, equipes de fiscalização foram acionadas após denúncias sobre o grupo de motociclistas, mas não houve registro de intervenção policial. A Polícia Militar confirmou que não foi notificada oficialmente sobre o ocorrido.
O Código de Trânsito Brasileiro prevê multas de R$ 293,47 para veículos sem placa, com a adição de sete pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e apreensão do veículo. Veículos descaracterizados geram penalidade de R$ 195,23 e cinco pontos na CNH.
Os encontros de “rolezinhos” geralmente são organizados pelas redes sociais, onde participantes combinam locais e horários. Além do uso de motocicletas modificadas, há o uso de fogos de artifício e sinalizadores, além de manobras consideradas perigosas para os participantes e outros usuários das vias.
A prática, apesar de não ser oficialmente proibida, tem causado transtornos a moradores de diversas regiões do Rio de Janeiro devido ao barulho alto durante a madrugada. Em eventos anteriores, as autoridades já apreenderam dezenas de motocicletas e aplicaram penalidades aos condutores envolvidos.
O motociclista flagrado conduzindo o veículo adaptado é conhecido nas redes sociais por compartilhar vídeos de manobras ilegais com motocicletas. A popularidade dessas práticas levanta debates sobre segurança no trânsito e as ações das autoridades para coibir comportamentos de risco.