O retorno de Neymar ao Brasil após anos jogando no exterior trouxe à tona diversas questões sobre sua mudança, incluindo a impossibilidade de trazer sua coleção de carros de luxo. O jogador, que morou fora desde 2013, acumulou uma frota de veículos de alto valor enquanto atuava na Europa e, mais recentemente, na Arábia Saudita. No entanto, a legislação brasileira impede a importação de automóveis usados, o que significa que Neymar precisará vender os veículos que adquiriu nos últimos anos.
Pontos Principais:
A regra que restringe a entrada de veículos usados no país está em vigor desde 1993 e tem o objetivo de proteger a indústria automobilística nacional e evitar concorrência desleal. A única exceção à regra se aplica a carros com mais de 30 anos, que podem ser considerados itens de coleção. Isso significa que Neymar, mesmo tendo recursos para bancar a importação, não poderá trazer seus modelos de luxo para o Brasil.
Além disso, as alternativas para burlar essa restrição são limitadas. O jogador poderia trazer os veículos temporariamente, por até 90 dias, mas isso envolveria processos burocráticos e alfandegários que dificultam a viabilidade da opção. Dessa forma, Neymar terá que reformular sua frota nacional ou vender os carros que deixou no exterior.
Durante sua passagem pelo futebol árabe, Neymar reuniu uma coleção de veículos de alto padrão, incluindo modelos de montadoras de prestígio. Entre os carros que ele possui na Arábia Saudita estão:
Os veículos foram adquiridos ao longo dos últimos anos, alguns como parte de seu contrato com o Al-Hilal, clube saudita que forneceu automóveis para Neymar e sua equipe. A coleção faz parte do patrimônio do jogador, mas não poderá ser transferida para o Brasil devido às restrições da legislação vigente.
A legislação brasileira proíbe a importação de veículos usados há mais de três décadas. A norma foi criada para proteger a indústria automobilística nacional e evitar a concorrência com modelos importados que poderiam prejudicar a produção local.
As regras estabelecem que apenas veículos fabricados há mais de 30 anos podem ser importados, sendo classificados como itens de coleção. No caso de Neymar, seus automóveis são recentes e não se encaixam nessa categoria. Dessa forma, a única solução viável seria aguardar até que os veículos atinjam essa idade mínima, o que levaria décadas.
Além disso, há exceções para veículos adaptados para pessoas com deficiência e para servidores públicos em missão oficial no exterior. No entanto, essas condições não se aplicam ao jogador, impossibilitando qualquer tipo de importação definitiva dos carros que ele adquiriu fora do Brasil.
A única alternativa legal para Neymar trazer seus veículos ao Brasil seria através da importação temporária. Esse mecanismo permite que estrangeiros entrem no país com seus automóveis por um período máximo de 90 dias. No entanto, para que isso ocorra, o proprietário deve estar dirigindo o veículo no momento da entrada no Brasil, além de cumprir todas as exigências alfandegárias.
Outro obstáculo para essa alternativa é o fato de Neymar ter firmado um contrato de seis meses com o Santos. Caso o jogador volte a atuar no exterior após esse período, ele poderá deixar de ser residente no Brasil, o que possibilitaria visitas ao país com os veículos sob regime de importação temporária. Entretanto, essa opção não se encaixa na realidade atual do jogador, tornando-a pouco viável.
Diante dessas dificuldades, Neymar terá que decidir o que fazer com sua coleção de automóveis. A solução mais prática seria vender os veículos na Arábia Saudita ou encontrar outras formas de mantê-los no exterior, enquanto define os próximos passos de sua carreira.
Sem a possibilidade de trazer seus veículos para o Brasil, Neymar terá que reformular sua frota nacional caso queira continuar com uma coleção de carros de alto padrão. O jogador já possui diversos modelos no país, mas pode buscar novas aquisições dentro das opções disponíveis no mercado brasileiro.
Outra possibilidade é manter os veículos no exterior e utilizá-los sempre que estiver em viagens internacionais. Essa alternativa exigiria que Neymar mantivesse uma residência fixa em outro país, onde os carros ficassem armazenados para uso ocasional.
Independentemente da decisão que tomar, a impossibilidade de trazer seus carros para o Brasil levanta um debate sobre as restrições da legislação vigente e seu impacto sobre jogadores e outras pessoas que acumulam patrimônio fora do país. Por enquanto, Neymar precisará encontrar uma solução para sua coleção de automóveis antes de se estabelecer definitivamente no Brasil.