O ex-piloto austríaco da Fórmula 1, Niki Lauda, foi um dos grandes ícones do esporte de automobilismo mais importante da categoria. Com uma impressionante carreira para sua época, foi tricampeão mundial, o único na história a conseguir o título pela Ferrari e pela McLaren.
Após sofrer um grave acidente numa corrida em 1976 e quase morrer, o piloto passou a conviver com sérios problemas respiratórios. Em 2018 precisou ser internado por complicações decorrentes desses problemas, sofreu um transplante de pulmão, mas acabou falecendo no ano seguinte.
Niki Lauda foi um dos grandes pilotos da Fórmula 1, tendo participado da categoria nos Campeonatos entre 1971 a 1979, e depois de 1982 a 1985. Disputou 177 Grandes Prêmios, conquistou 25 vitórias, 24 pole positions e 24 melhores voltas. Pilotou para as equipes: March, BRM, Ferrari, Brabham e McLaren, e conquistou o título de campeão mundial da categoria nos anos de 1975, 1977 e 1984.
O piloto austríaco estreou na Fórmula 1 em 1971, mas com uma equipe pequena e com um carro que não era competitivo. Só em 1974 foi contratado pela Scuderia Ferrari, e logo na primeira corrida pela equipe conquistou o segundo lugar.
Mas seu grande ano foi 1975, quando conquistou seu primeiro título mundial após vencer 5 corridas no campeonato. O ano de 1976 parecia promissor e o piloto mantinha o ritmo de um verdadeiro campeão. Porém, um grave acidente em Nürburgring, na Alemanha, quase lhe custou a vida. Seu carro se incendiou, e ele ficou preso nas ferragens por vários minutos.
Apesar da gravidade do acidente, e do longo período hospitalizado, ainda no mesmo ano de 1976 Lauda voltou às pistas, e só perdeu o título na última corrida do campeonato. Mas no ano seguinte conseguiu conquistá-lo novamente. Depois disso, só voltaria a conquistar um título em 1984, após um intervalo de 3 anos sem participar da Fórmula 1.
Depois de permanecer por muitos anos afastado da Fórmula 1, Lauda foi contratado com consultor técnico da Ferrari na década de 1990.Entre 2001 e 2003 foi diretor técnico da Jaguar. Por fim, em 2012 foi nomeado presidente não executivo da Mercedes, e participou de forma ativa das negociações que levaram Lewis Hamilton para a equipe.
O ex-piloto passou por um transplante de pulmão em agosto de 2018 e, apesar de uma boa recuperação inicial, seu estado de saúde se deteriorou nos meses seguintes. Veio a falecer no dia 20 de maio de 2019, aos 70 anos.
*Com informações do Wikipedia.