Polícia diz que vídeo de filho de Gusttavo Lima e Andressa Suita dirigindo não é crime
A Polícia Civil de Goiás analisou o vídeo onde Gabriel, filho de 7 anos de Gusttavo Lima e Andressa Suita, aparece dirigindo um carro dentro de uma propriedade privada. Após a investigação, a polícia concluiu que não houve violação ao Código de Trânsito Brasileiro nem ao Código Penal, pois a ação ocorreu em uma área não aberta à circulação pública.
O Departamento Estadual de Trânsito de Goiás (Detran-GO) emitiu uma nota de repúdio ao vídeo, destacando que ações como essa podem incentivar comportamentos similares em vias públicas, o que pode resultar em acidentes graves. O presidente do Detran-GO, Delegado Waldir, encaminhou à Polícia Civil um pedido para que a conduta de Gusttavo Lima e Andressa Suita fosse investigada.
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O vídeo, compartilhado por Andressa Suita nas redes sociais, mostra Gabriel dirigindo o carro enquanto seu irmão mais novo, Samuel, de 5 anos, fica em pé no banco do passageiro com a cabeça para fora do teto solar. Andressa legendou o vídeo de forma descontraída, perguntando “7 ou 18 anos?”.
Especialistas em trânsito consultados pelo g1 explicaram que, por se tratar de uma ação em propriedade privada, os órgãos de trânsito não têm poder de atuação e fiscalização. Se a ação tivesse ocorrido em via pública, Andressa teria infringido várias leis de trânsito, incluindo a obrigatoriedade do uso de cadeirinhas para crianças, entregar a direção a pessoa sem habilitação e permitir que alguém sem condições de conduzir dirigisse o veículo.
A repercussão do vídeo levantou debates sobre a responsabilidade de figuras públicas em influenciar comportamentos seguros no trânsito. Apesar da conclusão da Polícia Civil de que não houve crime, a discussão sobre a influência de tais ações em comportamentos futuros persiste.
Para o Detran-GO, figuras públicas devem ser cuidadosas com as ações que compartilham, pois podem servir de exemplo para a população. A instituição ressaltou a importância de seguir as normas de trânsito, mesmo em propriedades privadas, para evitar riscos e promover a segurança.
As redes sociais amplificaram a discussão, com muitos usuários expressando preocupações e opiniões sobre a segurança das crianças e a responsabilidade dos pais em garantir um ambiente seguro.
Fonte: G1.
