Embora os carros elétricos prometam revolucionar nossa maneira de dirigir, entender a autonomia declarada desses veículos pode ser complicado devido à existência de múltiplos padrões de medição.
Atualmente, há pelo menos quatro principais padrões utilizados mundialmente para determinar a autonomia de um veículo elétrico: um padrão americano, dois europeus (incluindo o considerado mais confiável, o WLTP), e um brasileiro, definido pelo Inmetro. Cada um desses padrões tem suas próprias metodologias e condições de teste, o que pode resultar em diferenças significativas nos resultados de autonomia declarada.
A autonomia real de um carro elétrico nas ruas pode divergir bastante daquela calculada em condições de laboratório. Vários fatores práticos podem reduzir a distância que o veículo pode percorrer com uma única carga:
Os motoristas devem verificar a autonomia estimada de seu veículo sob as condições esperadas da viagem e identificar antecipadamente possíveis pontos de recarga ao longo da rota. Considerar uma margem de segurança em relação à autonomia estimada e planejar paradas para recarga antes de a bateria chegar a níveis críticos são práticas recomendadas para garantir uma viagem tranquila.
Aplicativos de navegação como Google Maps e Waze se tornam ferramentas indispensáveis. Ambos os aplicativos oferecem funcionalidades que permitem não apenas traçar a rota mais eficiente, mas também localizar e planejar paradas nos postos de carregamento elétrico disponíveis ao longo do caminho. Isso permite aos motoristas ajustar seus itinerários em tempo real, baseando-se na disponibilidade e na distância dos pontos de carga, assim como em alertas de trânsito que possam exigir desvios. Esses aplicativos também são atualizados frequentemente para refletir mudanças na infraestrutura de recarga, oferecendo aos usuários informações precisas e atualizadas para ajudar no planejamento de viagens seguras e eficientes com veículos elétricos.