Com um investimento de R$ 11 bilhões até 2030, a Toyota deu início às obras de uma nova planta em Sorocaba (SP), visando fortalecer sua produção e ampliar o mercado de trabalho local. Na última quinta-feira (31), a montadora anunciou que metade das contratações para essa nova unidade será destinada a mulheres, evidenciando um compromisso com a inclusão e a diversidade nas suas operações no Brasil. A previsão é de que o processo seletivo comece em 2025, segundo Evandro Maggio, presidente da Toyota no Brasil.
Pontos Principais:
Essa nova unidade da Toyota deverá ocupar uma área de 400 mil metros quadrados em Sorocaba, incluindo 160 mil metros quadrados de área construída. Além de atender à demanda nacional, a expansão também impulsionará a exportação, com produção planejada para 23 países. Com a ampliação da capacidade produtiva, a montadora estima que até dez mil empregos indiretos sejam gerados na região.
A diversificação no perfil dos profissionais é parte da política de inclusão da Toyota, que já havia adotado medidas semelhantes em outras plantas no Brasil. No processo de abertura do terceiro turno da fábrica em Sorocaba, a empresa havia implementado diretrizes para aumentar a participação de mulheres nas funções de produção e liderança. Maggio destacou que a nova planta seguirá essa política e que 10% das vagas nos programas de liderança serão reservadas para funcionárias.
A planta também vai concentrar a fabricação de dois novos modelos de veículos. Um desses modelos será específico para o mercado nacional, enquanto o outro, um compacto, está previsto para lançamento em 2025. A unidade de Porto Feliz, que é responsável pela produção de motores, continuará focada em motores a combustão, com a possibilidade de futuras expansões tecnológicas, de acordo com Maggio.
A inauguração da pedra fundamental da planta de Sorocaba representa um marco no compromisso da Toyota com o Brasil, não só em termos de produção mas também de inovação. A companhia planeja aumentar sua capacidade produtiva em cerca de 100 mil veículos e explorar novas oportunidades de exportação.
Fonte: G1.