O Honda Fit EX 1.5 AT 2014 é uma escolha popular entre quem busca um carro usado prático, econômico e versátil. Com motor 1.5 i-VTEC de até 116 cv, ele oferece bom desempenho urbano e eficiência no consumo de combustível, seja com gasolina ou etanol. Sua configuração interna, com o sistema de bancos “Magic Seat”, permite ajustes para diversas necessidades de transporte, tornando-o ideal para famílias pequenas, profissionais autônomos ou até mesmo para uso diário em cidades grandes. Além disso, o câmbio automático de 5 marchas e a direção elétrica garantem uma condução confortável e sem esforço.
Pontos Principais:
Como ponto positivo, o Fit EX é reconhecido por sua durabilidade e baixa manutenção, características que fazem dele uma escolha confiável. No entanto, vale observar que alguns proprietários relatam problemas com o ruído interno em rodovias e a rigidez da suspensão em terrenos irregulares, o que pode comprometer o conforto em viagens mais longas. Outro detalhe importante é que peças originais podem ter um custo elevado em comparação com outros modelos da mesma categoria. No geral, ele é muito elogiado pela confiabilidade mecânica, mas é necessário estar atento aos desgastes naturais de um carro de 2014.
Ao considerar a compra de um Honda Fit EX 2014 usado, é essencial verificar o histórico de manutenção, priorizando modelos com revisões feitas em concessionárias ou oficinas de confiança. Cheque possíveis vazamentos no motor, funcionamento do câmbio automático e se a suspensão apresenta sinais de desgaste excessivo. Inspecione também o estado dos bancos e do sistema de ar-condicionado, pois são itens com custo elevado de reparo. Se possível, leve um mecânico de confiança para realizar uma vistoria completa e evite fechar negócio sem testar o carro em diferentes condições de uso. Assim, você aumenta as chances de adquirir um veículo que atenderá bem às suas necessidades.
O modelo apresenta desempenho eficiente para sua categoria, com velocidade máxima de 172 km/h e aceleração de 0 a 100 km/h em 13,5 segundos. A tração é dianteira, com transmissão automática de 5 marchas e acoplamento por conversor de torque. Sua plataforma é a Honda Global Small Car, que garante estabilidade e eficiência em condução urbana e rodoviária.
O motor está instalado na parte dianteira, em posição transversal, com aspiração natural e alimentação por injeção multiponto. Possui quatro cilindros em linha, com comando de válvulas único no cabeçote (SOHC) e tuchos mecânicos. A variação do comando de admissão permite maior eficiência, enquanto o acionamento por corrente reduz custos de manutenção. O deslocamento total do motor é de 1.496 cm³, com potência máxima de 116 cv no álcool e 115 cv na gasolina, ambas alcançadas a 6.000 rpm. O torque máximo é de 14,8 kgfm a 4.800 rpm em ambos os combustíveis.
A taxa de compressão é de 10,4:1, com um diâmetro de cilindro de 73 mm e curso do pistão de 89,4 mm. O modelo apresenta uma potência específica de 77,5 cv/litro e torque específico de 9,9 kgfm/litro, destacando-se pela boa relação peso/potência de 10 kg/cv.
O consumo de combustível demonstra equilíbrio entre desempenho e economia. No ambiente urbano, o modelo alcança 6,8 km/l com álcool e 10,5 km/l com gasolina. Na rodovia, esses números sobem para 8,2 km/l no álcool e 12,2 km/l na gasolina.
A autonomia, com base no tanque de 47 litros, é de 320 km em ambiente urbano com álcool e 385 km na rodovia. Utilizando gasolina, a autonomia sobe para 494 km em cidade e 573 km em estrada.
O espaço interno acomoda confortavelmente até cinco ocupantes. O porta-malas possui capacidade para 384 litros, garantindo espaço suficiente para bagagens em viagens ou no dia a dia. A carga útil é de 370 kg, ideal para um hatchback compacto.
As dimensões gerais incluem um comprimento de 3.900 mm, largura de 1.695 mm, altura de 1.535 mm e distância entre eixos de 2.500 mm. A bitola dianteira é de 1.474 mm e a traseira de 1.459 mm.
O sistema de suspensão dianteiro é independente, tipo McPherson, com molas helicoidais, enquanto a traseira utiliza eixo de torção com molas helicoidais. Os freios dianteiros são discos ventilados, enquanto os traseiros são discos sólidos.
Os pneus, de medidas 185/55 R16, oferecem altura de flanco de 102 mm, complementando a direção elétrica que garante respostas rápidas e precisas em manobras urbanas e rodoviárias.
O Honda Fit da segunda geração, lançado no Brasil em 2008, destacou-se por ser uma opção entre hatch e minivan, preenchendo uma lacuna no mercado sem concorrentes diretos. Com mudanças significativas em relação à geração anterior, o modelo apresentou maior espaço interno e versatilidade.
Pontos Principais:
Entre as versões disponíveis, estavam a LX, LXL, EX e EXL, com diferenças nos motores e no acabamento. A versão básica DX foi introduzida em 2011, com menos itens de série. Já a linha 2013 trouxe pequenas mudanças no design, como nova grade e para-choques. Em 2014, a versão CX substituiu a DX, incorporando elementos visuais da versão Twist.
Os motores disponíveis eram o 1.4, com 101/100 cv, e o 1.5, com 116/115 cv. Ambos tinham desempenho suficiente para o porte do carro e boas médias de consumo. O câmbio automático de cinco marchas, disponível em quase todas as versões, oferecia uma condução mais confortável, mas as versões básicas não incluíam itens como freios ABS nas quatro rodas.
O sistema ULT de rebatimento dos bancos foi um diferencial importante, permitindo até dez configurações de espaço interno. Isso garantiu ao modelo uma boa aceitação entre diferentes perfis de consumidores, de famílias a profissionais que precisavam de um veículo prático.
Por ser um carro confiável, o Fit é bem recebido no mercado de usados, mas é necessário verificar alguns pontos antes da compra. Itens como o câmbio automático devem ser testados e o fluido precisa ser trocado dentro do prazo recomendado. A suspensão pode apresentar desgaste, especialmente em buchas e amortecedores. A regulagem das válvulas também requer atenção, já que folgas irregulares podem comprometer o consumo e o desempenho.
Dois recalls marcaram a geração: o primeiro referente ao airbag, que poderia gerar fragmentos cortantes em caso de acionamento, e o segundo sobre um problema no marcador de combustível, que poderia indicar volume incorreto no tanque, aumentando o risco de pane seca.
O modelo aventureiro Twist, lançado em 2014, atraiu consumidores com seu visual diferenciado, que incluía para-choques exclusivos, faróis de máscara negra e molduras nos para-lamas. Essa versão também vinha equipada com o motor 1.5, oferecendo desempenho semelhante às versões EX e EXL.
Os preços das peças de reposição variam entre originais e paralelas, sendo necessário avaliar os custos de manutenção antes da compra. Para-choques, faróis e itens da suspensão, por exemplo, podem ter valores significativamente diferentes.
Seja qual for a versão, o Honda Fit de segunda geração permanece uma opção sólida no mercado de usados. Sua reputação de robustez e baixa incidência de problemas crônicos contribuem para seu sucesso contínuo.
Fonte: Webmotors, QuatroRodas e UOL.