Volkswagen deve trocar câmbio automático de Polo e T-Cross por modelo de oito marchas

A Volkswagen deve substituir o câmbio automático de seis marchas por uma versão de oito marchas em modelos como Polo e T-Cross até 2026, acompanhada de motor híbrido leve turboflex.
Publicado por Alan Corrêa em Volkswagen dia 24/11/2024

A Volkswagen pode implementar uma mudança significativa em seus veículos vendidos no Brasil e em outros mercados globais. A partir de 2026, a montadora deve substituir a transmissão automática de seis marchas com conversor de torque, conhecida como AQ250, por uma nova versão de oito marchas, chamada AQ300. Essa possível atualização está sendo considerada junto ao lançamento de um motor híbrido leve 1.0 turboflex.

Pontos Principais:

  • Substituição do câmbio automático de seis marchas (AQ250) pelo de oito marchas (AQ300) está sendo avaliada.
  • A mudança pode ocorrer em conjunto com o motor híbrido leve 1.0 turboflex.
  • Objetivo seria atender às normas mais rígidas do Proconve a partir de 2025.
  • Produção local do novo câmbio no Brasil está em estudo.

A transmissão AQ300, segundo informações divulgadas, deve apresentar características como trocas de marchas mais suaves e relações mais curtas, o que pode resultar em maior eficiência no consumo de combustível e redução de emissões de CO². Essa possível mudança seria uma resposta às exigências do Programa de Controle de Emissões Veiculares (Proconve), que introduzirá regulamentações mais rígidas em 2025.

A Volkswagen avalia substituir o câmbio automático de seis marchas dos modelos Polo e T-Cross por uma versão de oito marchas, mais eficiente e alinhada às novas exigências de emissões do Proconve.
A Volkswagen avalia substituir o câmbio automático de seis marchas dos modelos Polo e T-Cross por uma versão de oito marchas, mais eficiente e alinhada às novas exigências de emissões do Proconve.

Outra consideração em estudo pela Volkswagen seria a produção local do novo câmbio no Brasil, uma decisão que dependeria da viabilidade econômica e do volume de demanda. Modelos como Polo, T-Cross, Virtus e Nivus devem ser os primeiros a receber essa atualização, além de outros lançamentos planejados pela montadora, como o SUV Tera. Caso não seja viável a produção no Brasil, a Índia também surge como opção para fabricação.

O motor híbrido leve 1.0 turboflex, previsto para ser introduzido nos próximos anos, pode ser um dos destaques dessa estratégia de renovação da Volkswagen. Essa combinação de motor e transmissão é vista como uma forma de manter a competitividade da montadora em mercados como o Brasil, onde as demandas por tecnologias mais sustentáveis e eficientes têm crescido.

A substituição do câmbio atual, fabricado pela japonesa Aisin, deve seguir uma tendência global de modernização, buscando alinhar os veículos da Volkswagen às demandas por eficiência energética e regulamentações ambientais mais rigorosas. O desenvolvimento e a produção local podem, ainda, reforçar a relevância do Brasil como um mercado estratégico para a marca.

Embora as decisões finais ainda não tenham sido oficializadas, a Volkswagen estuda caminhos para atender às exigências do mercado e regulamentações, apostando em tecnologias que podem se adaptar melhor aos novos cenários de consumo e legislações.

Fonte: Terra e MobiAuto.