Atualizações da Fiat Toro 2025: picape ganha novo motor 2.2 Turbodiesel e design aprimorado

A Fiat apresentou oficialmente a linha 2025 da picape Toro. A principal mudança é a adoção do motor 2.2 turbodiesel de 200 cavalos, já utilizado por outros modelos da Stellantis no Brasil. A troca encerra a oferta do antigo propulsor 2.0, em um movimento que tem como objetivo manter o modelo competitivo frente a rivais do segmento de picapes médias.

Mesmo mantendo sua base estrutural, a Toro traz modificações pontuais no design, reforçando sua identidade visual. O interior das versões mais completas também recebeu ajustes, com maior foco em conectividade e ergonomia. A versão Ranch, posicionada no topo da gama, combina os novos elementos mecânicos com acabamento voltado ao uso misto entre estrada e fora de estrada.

Testada recentemente no interior paulista, a Toro 2025 mostrou desempenho dentro das expectativas em diferentes tipos de terreno. O foco da Fiat está em manter o modelo entre os mais vendidos da categoria, e o novo conjunto mecânico surge como resposta direta à demanda por mais força e menor consumo de combustível.

Nova motorização turbodiesel e desempenho

A principal novidade da Fiat Toro 2025 está no motor 2.2 turbodiesel, com 200 cavalos de potência. Esse propulsor já é conhecido por equipar modelos como o Jeep Commander e a Rampage, e chega à Toro com o propósito de entregar mais torque e eficiência energética. Com a substituição, a antiga unidade 2.0 turbodiesel deixa de ser oferecida.

A nova motorização está disponível nas versões Volcano e Ranch, ambas com tração 4×4. Nas demais configurações, o modelo permanece com motores flex. A proposta da Fiat foi ampliar a força da Toro para aplicações tanto urbanas quanto rurais, sem alterar radicalmente a dinâmica de condução.

Durante testes realizados em trechos mistos, a Toro mostrou bom desempenho em trilhas leves e situações de baixa aderência. A tração nas quatro rodas atua em conjunto com o novo motor, garantindo capacidade de resposta em situações específicas de uso fora de estrada.

• Motor 2.2 turbodiesel com 200 cv
• Tração 4×4 nas versões Volcano e Ranch
• Torque otimizado para terrenos variados

Design externo preservado com ajustes pontuais

No exterior, a Toro segue com a identidade visual que a consolidou no mercado. As alterações para 2025 são discretas e focadas em detalhes como a grade frontal e os elementos cromados aplicados nas versões mais caras.

A versão Ranch, por exemplo, exibe grade cromada com acabamento exclusivo e mantém o conjunto óptico com iluminação DRL em LED. A estrutura básica da picape não foi alterada, e a carroceria continua oferecendo o mesmo porte e proporções de antes.

As rodas, o para-choque e os detalhes laterais não receberam mudanças substanciais, mantendo a aparência reconhecida nas ruas. A proposta da Fiat, neste ponto, foi preservar o visual aprovado pelos consumidores, realizando apenas os ajustes considerados necessários para acompanhar o novo pacote mecânico.

Interior com foco em conectividade e acabamento

Por dentro, a Toro 2025 mantém a organização do painel e a disposição dos comandos já conhecida dos usuários. A principal atualização está na central multimídia, que agora conta com tela de 10,1 polegadas compatível com Android Auto e Apple CarPlay.

O ar-condicionado digital dual zone é item de série nas versões superiores, assim como a chave presencial com partida por botão. O quadro de instrumentos conta com tela central de 7 polegadas, que simula um painel maior, mas mantém os mostradores analógicos nas extremidades.

Na versão Ranch, detalhes de acabamento imitam madeira e o nome da versão aparece bordado nos bancos. Os tons marrom e elementos visuais com aparência rústica compõem o ambiente interno voltado a um público que busca equilíbrio entre uso urbano e rural.

• Central multimídia de 10,1” com espelhamento
• Ar-condicionado digital dual zone
• Acabamento exclusivo na versão Ranch

Versões e configurações disponíveis

A linha Fiat Toro 2025 mantém a estrutura de versões que combina motorizações flex e turbodiesel. As opções com motorização 2.2 turbodiesel são restritas às configurações Volcano e Ranch, ambas com tração nas quatro rodas.

A versão de entrada continua sendo a Endurance com motor flex, seguida pelas variantes Freedom e Volcano com o mesmo tipo de combustível. No topo da gama, além da Ranch, permanece a opção Ultra, que também adota motor flex.

A tração 4×4, neste cenário, é exclusiva dos modelos equipados com o motor turbodiesel. A estratégia da Fiat ao manter essa separação entre motorizações visa atender diferentes perfis de uso sem encarecer as versões de entrada.

• Endurance Flex (tração 4×2)
• Freedom Flex (tração 4×2)
• Volcano Flex (tração 4×2)
• Volcano 2.2 turbodiesel (tração 4×4)
• Ultra Flex (tração 4×2)
• Ranch 2.2 turbodiesel (tração 4×4)

Capacidade off-road e comportamento em pista

Apesar de muitas vezes associada ao uso urbano, a Fiat Toro já demonstrou em outras ocasiões desempenho satisfatório em trechos off-road. Com a nova motorização 2.2 turbodiesel, a proposta de enfrentar caminhos irregulares se reforça.

Nos testes em pista de terra com obstáculos leves, o modelo mostrou controle de tração eficiente e boa distribuição de torque. A tração integral ativa quando necessário contribui para garantir estabilidade em aclives, descidas e trechos com pedras ou lama.

A resposta do novo motor mostrou-se adequada ao tipo de uso proposto. A Fiat não alterou suspensões ou sistema de direção, mantendo o comportamento já conhecido da Toro em diferentes superfícies. O conjunto mecânico atualizado se integrou sem necessidade de outras mudanças estruturais.

Expectativa de mercado e continuidade nas vendas

Desde seu lançamento, a Toro já emplacou aproximadamente 500 mil unidades no Brasil. O modelo acumulou mais de 30 prêmios, entre nacionais e internacionais, e se firmou como uma das principais escolhas no segmento de picapes de porte médio.

A Fiat aposta que a introdução do motor 2.2 turbodiesel vai renovar o interesse pelo modelo entre consumidores que priorizam força e menor consumo. Com o design praticamente inalterado, o modelo preserva sua identidade ao mesmo tempo em que responde às exigências do mercado.

A estratégia é manter a competitividade sem reformulações profundas. A lógica de “mexer em time que está ganhando” se aplica com cautela, apostando mais na evolução técnica do que em revoluções visuais ou estruturais.

Fonte: Stellantis e R7.