Estado de SP ajusta isenção de IPVA: donos de Toyota Corolla e Corolla Cross se dão bem
O governo de São Paulo publicou no Diário Oficial novas regras para a isenção do IPVA 2025. Apenas veículos híbridos flex movidos a etanol, com um motor elétrico de potência mínima de 40 kW e sistema elétrico com tensão superior a 150 V, poderão se beneficiar. Além disso, os modelos devem respeitar o teto de preço de R$ 250 mil. A mudança exclui híbridos leves, que utilizam sistemas de baixa potência e tensão, como os modelos da Fiat e Caoa Chery.
Pontos Principais:
- Isenção válida para híbridos flex com potência mínima de 40 kW.
- Carros com tensão elétrica abaixo de 150 V estão excluídos.
- Benefício será aplicado apenas entre 2025 e 2026.
- Somente modelos Toyota fabricados em SP atendem aos critérios.
As alterações eliminam da lista modelos com sistemas híbridos-leves de 12V ou 48V, como o Fiat Pulse Hybrid, o Fastback Hybrid e outros que estavam previstos para receber o benefício. O impacto atinge também marcas como Peugeot e Chevrolet, que planejam lançar híbridos leves em 2025.
Atualmente, apenas os modelos Toyota Corolla e Corolla Cross atendem aos critérios de isenção. A montadora será ainda mais beneficiada com o lançamento do Yaris Cross, previsto para este ano. Outras marcas como BYD, GWM e GAC estudam a produção de híbridos flex no Brasil, mas enfrentam desafios para atender às exigências de potência e preço.
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A regra de isenção valerá entre 1º de janeiro de 2025 e 31 de dezembro de 2026. Após esse período, a alíquota do IPVA será gradualmente reajustada, começando com 1% em 2027 e atingindo 4% em 2030.
O BYD Song Plus e o GWM Haval H6, apesar de próximos ao limite de preço, não atendem à regra atual. Para serem considerados, os modelos precisariam de ajustes significativos em seus motores e sistemas de abastecimento.
Além disso, a portaria reforça que a inclusão de novos modelos no benefício depende do desenvolvimento e produção nacional de híbridos flex. Esse fator coloca fabricantes estrangeiras em uma posição desafiadora, considerando os custos adicionais e a adaptação ao mercado brasileiro.
As alterações na legislação mostram uma tendência de priorizar tecnologias que utilizem etanol, um combustível amplamente disponível no Brasil. No entanto, limitam a competitividade de marcas fora do eixo paulista, restringindo a oferta de modelos que atendem às especificações.
Fonte: AutoEsporte e QuatroRodas.
