O mercado de carros híbridos plug-in teve um crescimento expressivo em 2024, com aumento de 52,13% nas vendas de janeiro a novembro, segundo dados da Fenabrave, Bright Consulting e ABVE. O segmento registrou 97.550 unidades vendidas, consolidando os híbridos como uma opção cada vez mais relevante no mercado automotivo nacional.
Pontos Principais:
Em 2024, o segmento plug-in se destacou entre as categorias de híbridos. Modelos como o BYD Song Pro e o Song Premium ajudaram a ampliar o alcance desses veículos com preços mais competitivos, abaixo de R$ 200 mil. A GWM também investiu no Haval H6 PHEV, oferecendo versões com melhor custo-benefício.
Até 2023, os híbridos plug-in eram restritos a segmentos premium e de luxo, mas 2024 marcou uma expansão para categorias de maior acessibilidade. A BYD assumiu a liderança, com 25.437 unidades vendidas de janeiro a novembro, seguida pela GWM, com 20.249, e Toyota, com 18.772.
No mesmo período, os modelos da linha Song lideraram as vendas com 22.454 unidades, seguidos pelo Haval H6 com 20.249. Outros destaques incluem o Toyota Corolla Cross, com 12.561 emplacamentos, e o sedã Corolla, que vendeu 4.029 exemplares.
Além de vendas, o ano foi marcado por inovações estratégicas. A BYD e a GWM concentraram suas campanhas e promoções no segmento híbrido, com foco na expansão do mercado nacional. Enquanto isso, marcas como Fiat e Stellantis lançaram modelos nacionais híbridos leves, como Pulse e Fastback.
Os próximos anos prometem avanços importantes para o setor. A BYD planeja inaugurar sua fábrica em Camaçari (BA) e nacionalizar alguns modelos. A GWM deve iniciar operações em Iracemápolis (SP). A Toyota, por sua vez, lançará o Yaris Cross como o terceiro híbrido nacional em 2025. Montadoras tradicionais como Volkswagen, Honda, Renault e Chevrolet também planejam trazer híbridos flex para o Brasil.
A transição para veículos híbridos e elétricos é acompanhada por mudanças no perfil de consumo e adaptações na infraestrutura. Apesar de ainda estarem concentrados em nichos específicos, os híbridos plug-in começam a atingir um público mais amplo, com mais opções e maior competitividade no mercado.
As expectativas para 2025 são otimistas, com a nacionalização de veículos e a ampliação de tecnologias híbridas em várias marcas. O mercado brasileiro deve se consolidar como um dos mais promissores para o segmento, acompanhando tendências globais de eletrificação e sustentabilidade.
Fonte: UOL.