O mercado brasileiro recebeu em 2015 uma nova geração do sedã médio que se consolidou como um dos mais vendidos do país. O modelo trouxe mudanças significativas em design, espaço interno e tecnologia, além de melhorias mecânicas que alteraram sua dinâmica de condução. A chegada da nova geração também marcou a adoção de novos equipamentos e a substituição da antiga transmissão automática por uma mais moderna.
O modelo manteve sua proposta de oferecer conforto e eficiência para o uso urbano e rodoviário, sem mudanças radicais na filosofia. A introdução da transmissão CVT e a ampliação das dimensões trouxeram impacto direto no desempenho e na experiência dos ocupantes. Além disso, a estrutura da linha 2015 foi reformulada com novas versões e pacotes de equipamentos.
No mercado de seminovos, o modelo ainda é um dos mais procurados devido à sua reputação. A oferta de motorização flex, a economia de combustível e o pacote de segurança estão entre os fatores que influenciam sua valorização. A seguir, um detalhamento sobre as principais características da linha 2015.
A linha 2015 apresentou mudanças na carroceria e ampliou suas dimensões. O comprimento total passou para 4,62 metros, com um acréscimo de 8 cm em relação à geração anterior. A largura aumentou para 1,77 metros, com um ganho de 15 cm, enquanto a distância entre-eixos chegou a 2,70 metros, um crescimento de 10 cm.
A ampliação do entre-eixos proporcionou mais espaço interno, principalmente para os ocupantes do banco traseiro. A distribuição de peso também foi aprimorada, melhorando a estabilidade em altas velocidades. A carroceria recebeu novos vincos e alterações no desenho dos faróis e lanternas.
Os retrovisores laterais foram redesenhados para melhorar a aerodinâmica. O para-choque dianteiro também teve mudanças e passou a contar com novos faróis auxiliares nas versões mais completas. Na traseira, as lanternas foram reformuladas e passaram a ter elementos em LED.
A linha 2015 chegou ao mercado com duas opções de motorização flex. O motor 1.8 Dual VVT-i entregava 144 cv com etanol e 139 cv com gasolina, ambos a 6.000 rpm. O torque máximo era de 18,4 kgfm (etanol) e 17,7 kgfm (gasolina). Esse propulsor equipava as versões de entrada.
O motor 2.0 Dual VVT-i era oferecido nas versões mais completas. Com etanol, entregava 154 cv, enquanto com gasolina gerava 143 cv, ambos a 5.800 rpm. O torque era de 20,3 kgfm com etanol e 19,4 kgfm com gasolina. A entrega de potência era distribuída de forma linear, priorizando conforto na condução.
A principal mudança mecânica foi a adoção da transmissão CVT de sete marchas simuladas, substituindo o antigo câmbio automático de quatro marchas. A versão de entrada GLi 1.8 ainda possuía a opção de câmbio manual de seis marchas. A transmissão CVT melhorou o consumo e o conforto na condução, reduzindo ruídos e variações bruscas de giro.
A linha 2015 foi comercializada em três versões principais, cada uma com um pacote distinto de equipamentos.
A central multimídia das versões mais completas permitia conexão com smartphones e reprodução de vídeos. O painel digitalizado e o volante multifuncional estavam presentes nas configurações superiores. O controle de cruzeiro era item de série a partir da versão XEi.
Os dados de consumo foram aferidos pelo INMETRO e variavam de acordo com a motorização e o tipo de combustível utilizado.
A eficiência energética melhorou em relação à geração anterior devido à transmissão CVT. O câmbio permitia rotações mais baixas em velocidades constantes, reduzindo o consumo em rodovias. O tanque de combustível mantinha a capacidade de 60 litros.
A linha 2015 recebeu melhorias no pacote de segurança. O modelo passou a contar com freios ABS com EBD, controle de estabilidade (VSC), controle de tração (TRC) e assistente de partida em rampas (HAC) nas versões mais completas.
A configuração topo de linha Altis oferecia sete airbags, incluindo bolsas de proteção para os joelhos do motorista. As versões intermediárias possuíam quatro airbags de série, enquanto a configuração de entrada mantinha dois airbags frontais.
Os cintos de segurança de três pontos estavam disponíveis para todos os ocupantes. As versões mais equipadas contavam com fixação Isofix para cadeirinhas infantis. O modelo também recebeu reforços estruturais para absorção de impacto em caso de colisão.
Atualmente, a linha 2015 segue com alta demanda no mercado de seminovos. O modelo é procurado devido ao seu custo de manutenção e pela reputação consolidada ao longo dos anos.
Os valores variam conforme a versão, quilometragem e estado de conservação. Os preços médios estão entre R$ 65.000 e R$ 85.000, dependendo dos opcionais e da procedência do veículo.
As versões com motorização 2.0 costumam ter maior valorização no mercado. A configuração XEi é uma das mais buscadas devido ao equilíbrio entre equipamentos e custo-benefício.
O Toyota Corolla 2015, da 11ª geração no Brasil, trouxe mudanças importantes para o mercado de sedãs médios. Entre os pontos positivos, a nova transmissão CVT substituiu a antiga caixa automática de quatro marchas, melhorando a dirigibilidade e o consumo de combustível. O espaço interno foi ampliado com um aumento na distância entre-eixos, beneficiando principalmente os passageiros traseiros. O pacote de segurança também foi aprimorado, com airbags adicionais nas versões superiores e a inclusão de controles eletrônicos de estabilidade e tração, itens que aumentaram a proteção dos ocupantes.
Por outro lado, alguns pontos negativos foram observados. Apesar da modernização, o motor 2.0 Dual VVT-i manteve a mesma base da geração anterior, sem grandes avanços tecnológicos. Além disso, a versão de entrada GLi 1.8 ainda oferecia o câmbio manual, o que contrastava com a proposta mais sofisticada do modelo. Outro aspecto criticado foi a ausência de itens como saídas de ar-condicionado para os passageiros traseiros e a falta de um pacote mais completo de assistências à condução, que já começavam a se popularizar no segmento.
Mesmo com essas limitações, o Corolla 2015 manteve sua forte presença no mercado brasileiro. O modelo seguiu como um dos mais vendidos da categoria devido à sua confiabilidade, baixo custo de manutenção e boa liquidez no mercado de seminovos. Com um design reformulado, mais espaço interno e uma transmissão mais eficiente, o modelo conseguiu se manter como uma escolha sólida para quem buscava um sedã médio equilibrado entre conforto e durabilidade.
Fonte: Wikipedia e Toyotacomunica.