O Mitsubishi Eclipse Cross 2026 chegou ao Brasil com atualizações no design, novas versões e mudanças na central multimídia. O SUV agora conta com seis configurações, incluindo as inéditas HPE Black e HPE-S Black 4×4, além de melhorias nos sistemas de conectividade e opções de acabamento diferenciadas. Os preços variam de R$ 168.990 a R$ 225.990.
Pontos Principais:
Mas a pergunta que realmente importa é: o que muda na experiência de dirigir? O que há de novo além de alguns ajustes na estética? Será que ele continua sendo um SUV que entrega o que promete ou é só mais um nome no catálogo da Mitsubishi?
Olhando de perto, há detalhes que fazem a diferença. O motor continua o mesmo 1.5 turbo de 165 cv com câmbio CVT, mas a tecnologia embarcada foi revisada. Agora, a central multimídia pode ter até 12 polegadas com conexão sem fio para Android Auto e Apple CarPlay. A proposta da marca parece ser elevar o conforto e a conectividade, mas será que é suficiente para chamar a atenção do público?
A principal novidade são as versões HPE Black e HPE-S Black 4×4, que chegam com um visual escurecido. Essas variantes receberam detalhes em preto brilhante em diversos elementos da carroceria, como grade frontal, retrovisores, molduras de para-lama e para-choques.
Além disso, o SUV ganhou um novo padrão de rodas de 18 polegadas. Na versão HPE-S Black 4×4, elas vêm totalmente em preto. Já nas versões HPE-S e HPE-S 4×4, o acabamento é diamantado. O restante da linha mantém as rodas já conhecidas, mas com mudanças no tom do acabamento.
Outra mudança é a adoção do nome 4×4 nas versões com tração integral, substituindo a antiga sigla AWC. A alteração não muda a mecânica, mas pode facilitar a identificação das versões pelos consumidores.
A Mitsubishi trouxe uma grande atualização na central multimídia. Agora, as versões Rush, HPE e HPE Black vêm equipadas com uma tela de 10,25 polegadas, enquanto as versões mais caras (HPE-S, HPE-S 4×4 e HPE-S Black 4×4) recebem uma tela de 12 polegadas. Em ambos os casos, há conexão sem fio para Android Auto e Apple CarPlay.
Outra novidade é o carregador de celular por indução, disponível em todas as versões a partir da HPE. Apesar disso, o painel de instrumentos segue analógico, o que pode parecer uma escolha conservadora frente a concorrentes diretos que já adotam telas digitais.
Os bancos dianteiros das versões mais equipadas contam com ajustes elétricos e aquecimento. O ar-condicionado automático é de duas zonas nas versões mais caras e simples nas versões de entrada. Entre os equipamentos adicionais, há piloto automático adaptativo, head-up display, sensores de chuva e faróis automáticos em LED.
O motor 1.5 turbo a gasolina segue sem alterações, entregando 165 cv e 25,5 kgfm de torque. A transmissão CVT continua a mesma, simulando oito marchas virtuais para dar uma sensação de trocas mais lineares.
A tração varia conforme a versão. As versões Rush, HPE, HPE Black e HPE-S são 4×2, enquanto as versões HPE-S 4×4 e HPE-S Black 4×4 contam com tração integral sob demanda. Há três modos de condução para o sistema 4×4: Automático, Neve e Cascalho, permitindo ajustes conforme as condições do terreno.
O consumo médio, segundo o Inmetro, é de 10,9 km/l na cidade e 11,9 km/l na estrada. Esses números o colocam na média da categoria, mas sem grandes destaques em eficiência.
O Eclipse Cross 2026 recebe atualizações pontuais, mas sem mudanças drásticas. As novas versões Black adicionam um toque de personalização, enquanto a central multimídia maior e sem fio melhora a experiência de conectividade.
No entanto, o SUV mantém a mesma motorização e plataforma de antes, sem alterações significativas no desempenho. A Mitsubishi aposta mais no refinamento da experiência do que em inovações mecânicas. Isso pode ser suficiente para agradar o público que já gosta do modelo, mas talvez não seja o bastante para atrair novos compradores em um mercado cada vez mais competitivo.
Fonte: Mitsubishimotors, AutoEsporte, QuatroRodas e Jornaldocarro.