Na noite de terça-feira, 11 de fevereiro de 2025, um incidente no Aeroporto Internacional Tom Jobim (Galeão), no Rio de Janeiro, interrompeu a decolagem de um Boeing 737 Max 8 da Gol Linhas Aéreas. A aeronave, que partiria com destino a Fortaleza, colidiu com um veículo na pista, levando o piloto a abortar a manobra. O impacto gerou danos tanto ao avião quanto ao automóvel envolvido.
Pontos Principais:
A concessionária que administra o aeroporto confirmou que não houve feridos. O Boeing 737 Max 8, identificado pela matrícula PS-GPP, foi direcionado para uma área de manutenção para inspeção e reparos. Passageiros que optaram por seguir viagem receberam um voo extra, enquanto aqueles que permaneceram no Rio de Janeiro tiveram assistência com acomodação, transporte e alimentação.
O acidente levantou questões sobre a segurança na pista de decolagem e os protocolos de tráfego no aeroporto. Relatos de testemunhas e o áudio do diálogo entre o piloto e a torre de comando revelam os momentos de tensão vividos pela tripulação e pelos passageiros. O caso está sendo investigado para esclarecer as circunstâncias do incidente.
A aeronave da Gol Linhas Aéreas foi autorizada a decolar por volta das 22h. Durante a aceleração para levantar voo, o Boeing 737 Max 8 atingiu um veículo que se encontrava na pista. O impacto foi percebido imediatamente pelos passageiros e pela tripulação, que sentiram um forte solavanco antes da frenagem de emergência.
O piloto reportou o ocorrido à torre de comando, informando que havia colidido com um carro no eixo da pista. O procedimento padrão foi seguido para interromper a decolagem em segurança, evitando consequências mais graves. O avião foi então taxiado até uma área afastada, onde engenheiros começaram a avaliar os danos estruturais.
A concessionária que administra o aeroporto informou que a presença do veículo na pista será investigada. O acidente não afetou as operações do terminal, mas gerou questionamentos sobre os protocolos de segurança para evitar incidentes semelhantes no futuro.
O g1 teve acesso ao diálogo entre o piloto da Gol e a torre de controle logo após o incidente. O comandante relatou imediatamente o ocorrido, informando que a decolagem foi abortada devido à colisão com um veículo na pista.
O diálogo incluiu a seguinte comunicação:
O registro de áudio evidencia a surpresa e a preocupação da tripulação ao perceber a presença inesperada do automóvel. A controladora de tráfego aéreo buscou confirmar a localização exata do impacto para acionar os procedimentos adequados.
A Gol disponibilizou um voo extra para os passageiros que decidiram seguir viagem a Fortaleza. Aqueles que optaram por permanecer no Rio de Janeiro receberam assistência, incluindo acomodação, transporte e alimentação.
A operação do Aeroporto do Galeão não foi impactada pelo incidente, segundo a concessionária que administra o terminal. As demais decolagens e pousos seguiram normalmente, sem atrasos ou cancelamentos em decorrência do evento.
A investigação sobre as causas do acidente buscará esclarecer como o veículo foi parar na pista no momento da decolagem e quais medidas podem ser implementadas para evitar novos episódios. A segurança operacional do aeroporto será reavaliada à luz desse incidente.
O Boeing 737 Max 8 foi encaminhado para manutenção em uma área afastada dos terminais de passageiros e das pistas de taxiamento e decolagem. Imagens captadas do alto mostram que a fuselagem e o trem de pouso sofreram avarias. Engenheiros da companhia aérea estão avaliando os danos para definir os reparos necessários.
Especialistas em segurança aérea apontam que a presença de veículos na pista de um aeroporto deve ser rigidamente controlada para evitar situações como essa. A investigação deverá apurar se houve falha humana, falha no sistema de tráfego aéreo ou um problema operacional envolvendo o deslocamento do veículo.
A expectativa é que o relatório final da investigação traga recomendações para aprimorar a segurança no Galeão e em outros aeroportos do país. Enquanto isso, a Gol e a concessionária do aeroporto seguem acompanhando as análises sobre o incidente.
O acidente gerou grande repercussão entre especialistas do setor aéreo e passageiros. O procurador de justiça Átila de Oliveira, que estava a bordo, relatou que o impacto ocorreu quando o avião já estava em alta velocidade e próximo da decolagem.
As imagens divulgadas nas redes sociais mostram que a cabine do veículo atingido, uma caminhonete Chevrolet S10, ficou completamente destruída. A perícia analisará o local do impacto para obter mais detalhes sobre a dinâmica do acidente.
A Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) e outras autoridades do setor devem acompanhar as investigações e avaliar possíveis medidas para reforçar a segurança operacional. Novos procedimentos podem ser recomendados para garantir que incidentes como esse não voltem a ocorrer.
Fonte: G1.