Após morte Ayrton Senna, Adriane Galisteu recebeu carta da mãe; confira o que diz a mensagem

A carta que Emma Galisteu, mãe de Adriane Galisteu, escreveu para sua filha após a morte de Ayrton Senna é um testemunho tocante do apoio e amor familiar em tempos difíceis. As palavras da mãe ressaltaram não apenas a dor da perda, mas também a importância dos momentos felizes vividos ao lado do piloto. A carta se tornou uma espécie de refúgio emocional para Adriane, uma "oração de bolso", como ela mesma descreveu. A relação próxima entre mãe e filha se destaca, especialmente diante da distância física, mostrando a compreensão profunda que existe entre elas.
Publicado por Alan Corrêa em Notícias dia 1/05/2024

O trigésimo aniversário da morte de Ayrton Senna, um dos maiores pilotos da história da Fórmula 1, é marcado por lembranças emocionais e reflexões sobre seu legado. No dia 1º de maio de 1994, Senna faleceu em consequência de um acidente durante o Grande Prêmio de San Marino, em Ímola, na Itália. Na época, ele namorava a apresentadora Adriane Galisteu, que recebeu uma carta reconfortante de sua mãe, Emma Galisteu, antes do velório do piloto.

A carta de Emma Galisteu para sua filha, Adriane, ressaltou a dor da perda e o apoio familiar em momentos difíceis. Mesmo sem conhecer pessoalmente Senna, Emma expressou compreensão e amor, reconhecendo a importância dos momentos felizes vividos ao lado do piloto.

Adriane Galisteu, em seu livro “Caminho das Borboletas”, descreveu a carta como uma espécie de “oração de bolso”, destacando a relação próxima e compreensiva entre ela e sua mãe. Embora Emma Galisteu nunca tenha conhecido Senna pessoalmente, sua mensagem revelou uma percepção aguçada sobre o relacionamento entre ele e Adriane, demonstrando apoio sincero em um momento de dor.

A carta que Adriane Galisteu recebeu de sua mãe, Emma Galisteu, antes do velório de Ayrton Senna é um testemunho tocante do apoio e amor materno em tempos de grande dor.
A carta que Adriane Galisteu recebeu de sua mãe, Emma Galisteu, antes do velório de Ayrton Senna é um testemunho tocante do apoio e amor materno em tempos de grande dor.

O velório de Ayrton Senna, ocorrido em 5 de maio de 1994, foi marcado por uma comoção nacional e internacional. Cerca de 240 mil pessoas compareceram para prestar suas homenagens ao piloto, e o cortejo fúnebre durou aproximadamente 22 horas, sendo acompanhado por milhões de telespectadores através da transmissão ao vivo pela televisão.

Personalidades do automobilismo, como Alain Prost, Emerson Fittipaldi e Rubens Barrichello, estiveram presentes no velório, carregando o caixão de Senna em um gesto de respeito e admiração. A comoção pública refletiu não apenas a perda de um ícone esportivo, mas também a reverência por um homem que transcendeu as pistas de corrida, deixando um legado de determinação, talento e humanidade.

Trinta anos após sua morte, Ayrton Senna continua a ser lembrado e celebrado por sua contribuição ao esporte e por seu impacto como ícone global. Seu legado inspira gerações futuras e permanece vivo na memória daqueles que o admiravam não apenas como um campeão nas pistas, mas também como um exemplo de coragem, paixão e dedicação.

Oração de bolso

A modelo revelou que, na madrugada anterior ao velório de Ayrton Senna, foi ao Maksoud Plaza, um hotel em São Paulo onde seus amigos Luiza e Braga estavam hospedados. Ao chegar à portaria do hotel, ela recebeu uma mensagem. Era uma carta enviada por sua mãe, Emma Galisteu, de 84 anos.

“Filha querida: sei que a sua dor é muito grande, mas você é também forte. Eu daria tudo, um pedaço de mim, para não vê-la nesse estado. Mas lembre-se de que eu a amo muito. Pode contar comigo para tudo”, começa a carta de 1994.

“No entanto, está escrito, testemunhado, juramentado: ninguém conhecia mais de nós dois, Béco [apelido de Galisteu para o piloto] e eu, do que ela. E, assim como deixou a mensagem, assim se foi, sem querer me incomodar, antes que eu chegasse e antes que eu saísse para o funeral do herói que, por acaso, tinha sido meu namorado.”

“Reconheço: talvez eu nem me desse conta de nada, absolutamente nada, se a imprensa não tivesse, nos dias seguintes, insistido na falsa questão da competição. Naquela história de ela chegar de helicóptero, eu de ônibus —ou a versão maluca de que um segurança me impediu de entrar no carro da família, na hora de ir embora”, conta.

“E de ela ter se hospedado com a Viviane, irmã do Ayrton, enquanto a família me ignorava. Sabem o que eu penso? Eu não estava ali para disputar o papel de viúva. Eu estava ali porque a única coisa que realmente me interessava eu perdera.”

*Com informações do Metropoles.