Audi Q3 e Q3 Sportback serão produzidos no Brasil em 2026 com motor 2.0 turbo

Audi Q3 e Q3 Sportback serão produzidos no Brasil em 2026 com motor 2.0 turbo
Audi inicia em 2026 a produção do Q3 e Q3 Sportback no Brasil, em São José dos Pinhais (PR), com motor 2.0 turbo, tração integral e versões de até 265 cv. Preços podem chegar a R$ 400 mil.
Publicado por em Audi e Negócios dia

A Audi confirmou que a terceira geração do Q3 será produzida no Brasil a partir de 2026. O SUV compacto e seu derivado Sportback terão montagem em São José dos Pinhais (PR), na mesma planta do Grupo Volkswagen que já recebeu o modelo em outras gerações. A decisão reforça o compromisso da marca alemã com o mercado brasileiro, especialmente no segmento de utilitários esportivos premium.

Pontos Principais:

  • Produção do Audi Q3 e Q3 Sportback começa no Brasil em 2026.
  • Montagem será em São José dos Pinhais (PR), na fábrica do Grupo VW.
  • Modelo terá motor 2.0 turbo de até 265 cv com tração integral quattro.
  • Versões mais caras podem superar R$ 400 mil no lançamento.

Revelado na Europa em junho de 2025, o novo Q3 chega ao país com atualizações visuais, novos equipamentos e foco em motorização mais potente. O motor 2.0 turbo a gasolina, já utilizado no modelo importado, deve ser mantido como principal opção para o consumidor brasileiro. Ele é o único disponível atualmente com o sistema de tração integral quattro e a transmissão automática Tiptronic de oito marchas, combinação que garante desempenho elevado.

O Audi Q3 2026 será fabricado no Brasil a partir de 2026, com produção em São José dos Pinhais (PR) e foco no segmento premium.
O Audi Q3 2026 será fabricado no Brasil a partir de 2026, com produção em São José dos Pinhais (PR) e foco no segmento premium.

A potência do novo SUV deverá subir em relação ao modelo atual. Enquanto a configuração vendida hoje no Brasil entrega 231 cv, a Audi deve oferecer a versão S line, equipada com 265 cv e 40,8 kgfm de torque. Essa escolha mantém o posicionamento de desempenho mais próximo das versões europeias de maior prestígio, afastando a possibilidade de adoção da configuração de 204 cv usada em alguns mercados.

O modelo chega com motor 2.0 turbo e tração integral quattro, oferecendo até 265 cv de potência, alinhando desempenho com rivais de luxo.
O modelo chega com motor 2.0 turbo e tração integral quattro, oferecendo até 265 cv de potência, alinhando desempenho com rivais de luxo.

Na Europa, o Q3 também é oferecido em versão híbrida plug-in, com 272 cv, combinando motor 1.5 turbo a combustão e unidade elétrica de 116 cv, com autonomia de até 120 km no modo elétrico. Embora essa alternativa ganhe destaque fora do Brasil, a Audi ainda não confirmou sua vinda para o mercado nacional. A prioridade deve ser consolidar a produção local com o 2.0 turbo.

Em termos de equipamentos, a expectativa é de que a versão mais completa seja oferecida com um pacote fechado, sem opcionais, incluindo quadro de instrumentos digital de 11,9 polegadas, multimídia de 12,8 polegadas com Android Auto e Apple CarPlay sem fio, head-up display, sistema de som Sonos, piloto automático adaptativo e faróis matrix led configuráveis. Versões mais acessíveis, como a Prestige, devem contar com pacotes reduzidos para manter preços competitivos.

A lista de equipamentos inclui painel digital, multimídia avançada, head-up display, som Sonos e faróis matrix led configuráveis.
A lista de equipamentos inclui painel digital, multimídia avançada, head-up display, som Sonos e faróis matrix led configuráveis.

Hoje, a linha Q3 no Brasil parte de R$ 299.990 e chega a R$ 379.990 nas versões mais equipadas do Sportback. A tendência é de reajuste, com os valores ultrapassando a barreira dos R$ 400.000 nas configurações topo de linha quando a produção nacional for iniciada. Isso posiciona o SUV em um patamar semelhante ao de rivais de BMW e Mercedes-Benz.

Com preços que podem superar R$ 400 mil, o Q3 nacional terá versões mais completas no topo e opções reduzidas em linhas como a Prestige.
Com preços que podem superar R$ 400 mil, o Q3 nacional terá versões mais completas no topo e opções reduzidas em linhas como a Prestige.

Com a nacionalização, a Audi espera aumentar a disponibilidade do Q3 e reforçar a presença no segmento premium. A fabricação local também reduz custos logísticos e pode dar maior flexibilidade para atender às variações de demanda. O Paraná volta a ter relevância estratégica no cenário automotivo com a chegada da nova geração do utilitário.

Fonte: QuatroRodas, QuatroRodas e AutoEsporte.

Alan Corrêa
Alan Corrêa
Jornalista automotivo (MTB: 0075964/SP) e analista de mercado. Especialista em traduzir a engenharia de lançamentos e monitorar a desvalorização de usados. No Carro.Blog.br, assina testes técnicos e guias de compra com foco em durabilidade e custo-benefício.