Como funciona a suspensão automotiva? Confira os tipos e as peças que fazem parte

A suspensão de um carro é um sistema complexo que é projetado para absorver as vibrações e impactos da estrada e manter as rodas em contato com a superfície da estrada para garantir a estabilidade do veículo. Existem diferentes tipos de suspensão, desde as suspensões mais simples usadas em carros econômicos até as suspensões mais sofisticadas usadas em carros de alto desempenho.
Publicado em Dicas dia 29/04/2023 por Alan Corrêa

A suspensão de um carro é um sistema complexo que é projetado para absorver as vibrações e impactos da estrada e manter as rodas em contato com a superfície da estrada para garantir a estabilidade do veículo. Existem diferentes tipos de suspensão, desde as suspensões mais simples usadas em carros econômicos até as suspensões mais sofisticadas usadas em carros de alto desempenho.

Ela funciona de várias maneiras para controlar o movimento da carroceria do veículo e manter as rodas em contato com a estrada. A suspensão pode ser dividida em dois tipos principais: suspensão independente e suspensão rígida.

A suspensão automotiva é um dos componentes mais importantes do sistema de um veículo, sendo responsável por diversas funções fundamentais para garantir a segurança, o conforto e o desempenho do carro.
A suspensão automotiva é um dos componentes mais importantes do sistema de um veículo, sendo responsável por diversas funções fundamentais para garantir a segurança, o conforto e o desempenho do carro.

As molas são responsáveis por absorver a energia das irregularidades da estrada e armazená-la como energia potencial. Essa energia é então liberada à medida que a mola se expande de volta à sua posição original. Os amortecedores são responsáveis por controlar a expansão e a contração das molas, dissipando a energia armazenada em calor. Quando um carro passa por uma lombada ou um buraco, as rodas são empurradas para cima, comprimindo as molas. Isso aumenta a energia potencial armazenada nas molas, o que faz com que elas empurrem as rodas de volta para baixo. Se a suspensão não tiver amortecedores, as rodas continuariam a oscilar para cima e para baixo, resultando em um passeio extremamente desconfortável e na perda de controle do veículo.

Os amortecedores ajudam a dissipar a energia armazenada pelas molas e controlar o movimento das rodas. Quando as molas empurram as rodas para cima, o amortecedor é comprimido e, quando as molas empurram as rodas para baixo, o amortecedor é expandido. Isso ajuda a manter as rodas em contato com a estrada, reduzindo a vibração e melhorando a aderência.

Tipos de suspensão

Existem diversos tipos de suspensão automotiva, cada um com suas próprias características e vantagens. Alguns dos tipos de suspensão mais comuns são:

  • Suspensão independente: como mencionado anteriormente, a suspensão independente usa molas e amortecedores separados para cada roda, permitindo que cada roda se mova independentemente das outras. Esse tipo de suspensão oferece uma melhor absorção de impactos e vibrações, resultando em um passeio mais suave e melhor aderência à estrada.
  • Suspensão de eixo rígido: nesse tipo de suspensão, as rodas dianteiras e traseiras são conectadas por um eixo rígido, com uma única mola e amortecedor. Esse tipo de suspensão é mais simples e mais barato de fabricar, e é frequentemente usado em veículos de trabalho pesado, como caminhões e SUVs.
  • Suspensão de braços triangulares: essa suspensão usa braços triangulares para conectar a roda à carroceria do veículo, com uma mola e amortecedor separados. Esse tipo de suspensão é comum em carros esportivos e de alto desempenho, pois oferece uma melhor capacidade de manobra e controle nas curvas.
  • Suspensão de torção: esse tipo de suspensão usa uma barra de torção para conectar as rodas à carroceria do veículo, com uma mola integrada à barra. Esse tipo de suspensão é frequentemente usado em carros compactos e de baixa potência, pois é mais simples e mais barato de fabricar.
  • Suspensão a ar: nesse tipo de suspensão, as molas são substituídas por bolsas de ar, que são infladas ou esvaziadas para ajustar a altura do veículo. Esse tipo de suspensão é frequentemente usado em veículos de carga e em carros personalizados.
  • Suspensão hidráulica: nesse tipo de suspensão, as molas são substituídas por cilindros hidráulicos, que podem ser ajustados para alterar a altura do veículo ou a rigidez da suspensão. Esse tipo de suspensão é frequentemente usado em carros de luxo e em veículos personalizados.

Esses são apenas alguns exemplos de tipos de suspensão automotiva, e existem muitas variações e combinações desses tipos, dependendo do tipo de veículo e das necessidades do motorista. É importante escolher o tipo de suspensão que melhor atenda às suas necessidades, levando em consideração o tipo de condução, as condições da estrada e o tipo de veículo em questão.

Alguns veículos também possuem sistemas de suspensão ajustáveis, que permitem ao motorista alterar a altura do veículo ou a rigidez da suspensão para adaptar-se a diferentes condições de condução. Os sistemas de suspensão ajustáveis geralmente usam tecnologia hidráulica ou eletrônica para ajustar a rigidez das molas e amortecedores.

Para que serve?

A suspensão automotiva é uma parte essencial de qualquer veículo, pois ela tem um papel fundamental na segurança, no conforto e na estabilidade do carro. A suspensão é o sistema que conecta as rodas do veículo à carroceria, absorvendo os impactos e vibrações causados pelas irregularidades da estrada. Ela também é responsável por manter as rodas em contato com a superfície da estrada, garantindo uma boa aderência e estabilidade.

Uma das principais funções da suspensão é absorver os impactos e vibrações da estrada, proporcionando uma condução mais suave e confortável para os passageiros. Sem uma suspensão adequada, o veículo seria extremamente desconfortável de dirigir, com cada solavanco e imperfeição da estrada sendo transmitido diretamente para o interior do carro.
Uma das principais funções da suspensão é absorver os impactos e vibrações da estrada, proporcionando uma condução mais suave e confortável para os passageiros. Sem uma suspensão adequada, o veículo seria extremamente desconfortável de dirigir, com cada solavanco e imperfeição da estrada sendo transmitido diretamente para o interior do carro.

A principal função da suspensão é proteger o veículo e seus ocupantes dos impactos e vibrações da estrada. Sem a suspensão, o carro seria incapaz de absorver as irregularidades da estrada, o que resultaria em um passeio muito desconfortável e prejudicaria a integridade do veículo. Além disso, a suspensão ajuda a reduzir o desgaste dos pneus, dos componentes da suspensão e da própria carroceria do veículo.

Outra função importante da suspensão é manter as rodas em contato com a superfície da estrada. Isso é fundamental para garantir uma boa aderência e estabilidade, especialmente em curvas e em condições de frenagem. Sem a suspensão, as rodas perderiam o contato com a estrada e o veículo se tornaria instável, o que aumentaria o risco de acidentes.

A suspensão também é responsável por manter as rodas em contato com a estrada, garantindo a aderência necessária para manter o controle do veículo em todas as condições de condução. Isso é especialmente importante em curvas, onde a suspensão trabalha para manter as rodas no chão e evitar que o veículo derrape ou perca o controle.
A suspensão também é responsável por manter as rodas em contato com a estrada, garantindo a aderência necessária para manter o controle do veículo em todas as condições de condução. Isso é especialmente importante em curvas, onde a suspensão trabalha para manter as rodas no chão e evitar que o veículo derrape ou perca o controle.

Além disso, a suspensão também influencia a dirigibilidade do veículo. Uma suspensão bem ajustada pode melhorar a capacidade de manobra e a estabilidade do veículo, proporcionando uma direção mais suave e precisa. Por outro lado, uma suspensão mal ajustada pode afetar negativamente a dirigibilidade, tornando o veículo difícil de controlar e perigoso nas curvas e nas frenagens.

Em resumo, a suspensão automotiva é um componente crítico para garantir a segurança, o conforto e a estabilidade do veículo. Ela é responsável por absorver os impactos e vibrações da estrada, manter as rodas em contato com a superfície da estrada e melhorar a dirigibilidade do veículo. Por isso, é importante garantir que a suspensão esteja sempre em boas condições e bem ajustada, para garantir um passeio seguro e confortável.

Quais peças compõe a suspensão automotiva?

A suspensão automotiva é um sistema complexo, composto por diversas peças que trabalham em conjunto para garantir o funcionamento adequado do veículo.
A suspensão automotiva é um sistema complexo, composto por diversas peças que trabalham em conjunto para garantir o funcionamento adequado do veículo.

A suspensão automotiva é um sistema complexo, composto por diversas peças que trabalham em conjunto para garantir o funcionamento adequado do veículo. Algumas das peças mais comuns que compõem a suspensão automotiva são:

  • Molas: As molas são as principais peças responsáveis por absorver os impactos da estrada e manter o contato das rodas com o solo. Elas são compostas por um material elástico, como aço ou borracha, que é capaz de deformar e retornar à sua forma original. As molas podem ser do tipo helicoidal, que são as mais comuns, ou do tipo pneumático, que são mais utilizadas em veículos de carga.
  • Amortecedores: Os amortecedores são peças que trabalham em conjunto com as molas para controlar a oscilação da suspensão e manter o contato das rodas com o solo. Eles são compostos por um cilindro hidráulico que contém um pistão conectado a uma haste. Quando o veículo passa por uma irregularidade na estrada, o pistão comprime o óleo contido no cilindro, dissipando a energia do impacto.
  • Braços de suspensão: Os braços de suspensão são peças que conectam as rodas do veículo à carroceria. Eles são compostos por uma estrutura de metal ou alumínio que é fixada na suspensão e conectada à roda através de uma bucha. Os braços de suspensão podem ser superiores ou inferiores, dependendo do sistema de suspensão utilizado.
  • Buchas: As buchas são peças que são fixadas nas extremidades dos braços de suspensão para permitir que eles girem livremente. Elas são compostas por um material macio, como borracha ou poliuretano, que absorve as vibrações e reduz o ruído. As buchas também são usadas em outras partes da suspensão, como nos pivôs e nos estabilizadores.
  • Barras estabilizadoras: As barras estabilizadoras são peças que ajudam a reduzir a inclinação lateral do veículo durante as curvas. Elas são compostas por uma barra de metal que é fixada na suspensão e conectada à carroceria através de hastes. Quando o veículo faz uma curva, a barra estabilizadora transfere a carga lateral de uma roda para outra, mantendo o veículo mais estável.
  • Terminais de direção: Os terminais de direção são peças que conectam as rodas dianteiras à direção. Eles são compostos por uma haste que se estende do braço de suspensão até a caixa de direção, permitindo que o movimento da suspensão seja transferido para as rodas. Os terminais de direção também podem ser ajustados para alinhar as rodas dianteiras.
  • Eixos: Os eixos são peças que conectam as rodas traseiras à carroceria. Eles são compostos por um tubo de metal que é fixado na suspensão e conectado à roda através de um conjunto de rolamentos. Existem diferentes tipos de eixos, como o eixo rígido, que é comum em veículos de carga, e o eixo multilink, que é mais utilizado em veículos de passeio.
  • Pivôs: Os pivôs são peças que conectam as extremidades dos braços de suspensão ao chassi do veículo. Eles permitem que os braços de suspensão girem livremente e absorvam as vibrações da estrada. Os pivôs podem ser do tipo esférico, que são mais comuns em veículos esportivos, ou do tipo fixo, que são mais utilizados em veículos de passeio.
  • Juntas universais: As juntas universais são peças que permitem que o eixo de transmissão do veículo gire em ângulos diferentes sem comprometer a transmissão de energia. Elas são compostas por duas yokes metálicas que são conectadas por um conjunto de esferas e pinos. As juntas universais são encontradas em veículos com tração traseira ou integral.
  • Rolamentos: Os rolamentos são peças que permitem que as rodas girem livremente. Eles são compostos por uma série de esferas ou rolos que são contidos em uma gaiola de metal. Os rolamentos são encontrados em diversos pontos da suspensão, como nos cubos das rodas, nos eixos e nas juntas universais.
  • Hastes de ligação: As hastes de ligação são peças que conectam os componentes da suspensão entre si. Elas são compostas por uma haste metálica que é fixada em ambos os lados por uma porca e um pivô. As hastes de ligação são encontradas em diversos pontos da suspensão, como nas barras estabilizadoras e nos terminais de direção.
  • Pneus: Embora não façam parte da suspensão em si, os pneus são uma peça fundamental para o desempenho da suspensão. Eles são responsáveis por manter o contato das rodas com o solo e absorver os impactos da estrada. Os pneus também afetam a estabilidade, o conforto e a segurança do veículo, sendo importante escolher um pneu adequado para cada tipo de suspensão.

Essas são as principais peças que compõem a suspensão automotiva. É importante lembrar que cada veículo pode ter um sistema de suspensão diferente, com diferentes configurações e componentes. Por isso, é importante realizar a manutenção regular da suspensão e buscar a ajuda de um profissional especializado em caso de problemas ou dúvidas.

*Com informações da Nakata e KBB.