Conheça a primeira e única Ferrari híbrida que acaba de chegar ao Brasil

A Ferrari SF90 Stradale acaba de desembarcar no Brasil. Essa é a única unidade do modelo no país, e já foi vendida por módicos R$ 6,9 milhões. Um grande avanço tecnológico no mercado automobilístico. O superesportivo híbrido conta com três motores elétricos aliados ao V8 4.0, e chega a 1.000cv de potência. Uma verdadeira lenda que acaba de nascer, e com motorização menos poluente. Conheça mais detalhes do modelo.
Publicado em Carros dia 16/03/2021 por Alan Corrêa

A Ferrari SF90 Stradale acaba de desembarcar no Brasil. Essa é a única unidade do modelo no país, e já foi vendida por módicos R$ 6,9 milhões. Um grande avanço tecnológico no mercado automobilístico.

O superesportivo híbrido conta com três motores elétricos aliados ao V8 4.0, e chega a 1.000cv de potência. Uma verdadeira lenda que acaba de nascer, e com motorização menos poluente. Conheça mais detalhes do modelo.

Uma motorização poderosa e mais “ecológica”

Não há dúvidas de que o mundo ruma para uma era mais ecológica do ponto de vista dos motores das carros. Praticamente todas as marcas já estão desenvolvendo, ou já desenvolveram, modelos elétricos ou híbridos. Mas como fazer isso com carros esportivos?

A Ferrari acaba de apresentar a resposta a essa pergunta com o lançamento do modelo SF90, com motor híbrido capaz de gerar até 1.000 cv de potência e 81,5 kgfm de torque. Na verdade, o modelo combina três motores elétricos e um motor a combustão para chegar a essa incrível marca.

O V8 4.0 biturbo é o principal responsável pela potência, sendo capaz de gerar 780 cv. Enquanto isso, os motores elétricos produzem em conjunto 220 cv. São, portanto, 4 motores no total, sendo que dois elétricos propulsionam as rodas da frente, enquanto o terceiro elétrico fica integrado ao câmbio automatizado de dupla embreagem e 8 velocidades.

Com essa poderosa e exclusiva combinação, o SF90 atinge de 0 a 100 km/h em apenas 2,5 segundos, e sua velocidade máxima é de 340 km/h. É o primeiro veículo superesportivo eletrificado que sai da fábrica de Maranello. Um feito histórico!

A bateria de 7,9 kWh que equipa o modelo lhe dá uma autonomia de até 25 km e uma velocidade de 135 km/h sem o uso de combustível, apenas com a eletricidade. Para isso, conta com 4 modos de condução: eDrive (elétrico puro), Hybrid, Performance e Qualify (este último faz referência à Fórmula 1).

Única unidade no Brasil já está vendida

Uma Ferrari já não é um veículo barato, mas um modelo tão exclusivo como esse, não poderia deixar de ter um preço tão exclusivo quanto. A única SF90 que tocará o solo brasileiro já desembarcou e está vendida. O valor da aquisição foi de R$ 6,9 milhões.

Construção minuciosa e luxuosa

Outros elementos também são exclusivos: a construção minuciosa e o acabamento luxuoso da SF90 Stradale. Com o inconfundível tom vermelho da Ferrari, o modelo tem diversas partes em fibra de carbono, enquanto seu interior é praticamente todo revestido em couro caramelo nos bancos e preto no painel.

Eletrônica impecável

Ao contrário do que acontece com outros sistemas híbridos, o motor a combustão não é desligado quando os elétricos estão em funcionamento. Segundo a marca, o motor a combustão continua funcionando, pois “a prioridade é recarregar as baterias, não a eficiência.

Assim como no modelo LaFerrari, a SF90 Stradale tem um sistema de recuperação de energia através da frenagem, integrado ao sistema ABS e EDB, que aproveita a energia cinética para recarregar as baterias.

Uma novidade do modelo é a nova geração do controle de tração e do escorregamento lateral limitado (eSSC).

Aerodinâmica primorosa

As dimensões da SF90 Stradale são: 4,17 metros de comprimento, 1,97 de largura, 1,18 m de altura e 2,65 m de entre-eixos. O peso é de 1.570 kg e está distribuído da seguinte maneira: 55% no eixo traseiro e 45% no eixo dianteiro.

Com suas curvas e desenhos, a SF90 oferece uma excelente aerodinâmica, perfeita. Um dos detalhes que comprovam isso é o desenho das rodas, que criam um efeito de rotor que ajuda a gerenciar o fluxo de ar dentro das caixas de roda. Ou seja, na prática faz o ar entrar e sair mais rápido, ajudando na refrigeração, sem aumentar o arrasto, melhorando o emprego da eficiência energética do carro.

Mas a cereja do bolo está no aerofólio traseiro. Ao invés de levantar quando a velocidade aumenta, ele rebaixa algumas partes da traseira, de forma que a pressão aerodinâmica possa chegar a 869 kg em curvas e frenagens, ou ao mudar de direção. É praticamente impossível capotar esse carro.