Entenda porque Tesla de Elon Musk despediu 14 mil funcionários, inclusive funcionário que dormia no seu carro para cumprir as metas de produção

A Tesla, liderada por Elon Musk, iniciou uma série de demissões que resultaram no desligamento de mais de 14.000 funcionários, correspondendo a aproximadamente 10% de sua força de trabalho global. Este movimento faz parte de uma reestruturação mais ampla da empresa, que incluiu cortes nos setores de software e engenharia. Entre os afetados está Nico Murillo, um funcionário que chegou a dormir no estacionamento da empresa e a preparar suas refeições no carro para atender às metas de produção.
Publicado em Notícias dia 8/05/2024 por Alan Corrêa

Recentemente, a Tesla, empresa de veículos elétricos e tecnologia liderada por Elon Musk, anunciou a demissão de mais de 14.000 funcionários, o que representa aproximadamente 10% de seu quadro global de colaboradores. Este movimento é parte de uma reestruturação que incluiu cortes nos departamentos de software, serviços e engenharia. A decisão surgiu em um contexto de queda nas vendas e lucros da empresa, que tem enfrentado desafios significativos em manter seu crescimento e rentabilidade em mercados altamente competitivos.

Entre os afetados está Nico Murillo, um funcionário que chegou a dormir no estacionamento da fábrica e a preparar refeições em seu carro para cumprir as metas de produção. Apesar de seu compromisso, Murillo foi desligado da empresa, assim como muitos outros que também relataram ter feito sacrifícios pessoais consideráveis em nome do seu trabalho na Tesla.

A Tesla justificou as demissões como necessárias devido à duplicação de funções e a uma reavaliação das necessidades da empresa frente a um ambiente de negócios em mudança. Segundo declarações de Elon Musk, a empresa pretende ser “absolutamente hardcore” em seus esforços para cortar custos e melhorar sua eficiência operacional. Além disso, Musk citou a queda nas vendas e lucros como fatores chave para a reestruturação.

A Tesla anunciou recentemente a demissão de mais de 14.000 funcionários, representando cerca de 10% do seu quadro global, como parte de uma reestruturação que afetou vários departamentos.
A Tesla anunciou recentemente a demissão de mais de 14.000 funcionários, representando cerca de 10% do seu quadro global, como parte de uma reestruturação que afetou vários departamentos.

As demissões ocorreram em várias localidades, incluindo Texas, Califórnia, Nevada e Nova York, e não foram limitadas a cargos de nível operacional, afetando também executivos de nível sênior. A Tesla esperava gastar mais de 350 milhões de dólares em custos associados às demissões no segundo trimestre do ano.

Além do impacto nas finanças da empresa, as demissões também afetaram a reputação da Tesla. Muitos ex-funcionários e observadores do mercado criticaram a maneira como as demissões foram conduzidas, destacando a frieza da comunicação e a falta de consideração pelos sacrifícios feitos pelos funcionários. Essas críticas se amplificaram quando detalhes sobre a forma de comunicação das demissões vieram a público, incluindo o uso de e-mails e a ausência de interações pessoais mais empáticas.

A Tesla não se pronunciou oficialmente sobre as críticas às demissões, mas continua enfrentando desafios significativos. A empresa tem se esforçado para ajustar sua estratégia de produto e mercado, dividindo-se entre continuar a fabricar veículos elétricos mais acessíveis ou focar em projetos futurísticos como robotáxis e robôs humanoides.

Enquanto isso, espera-se que os ex-funcionários da Tesla enfrentem desafios no mercado de trabalho, dado o contexto econômico incerto e a saturação em algumas áreas de tecnologia e engenharia. A longo prazo, a forma como a Tesla gerencia essas mudanças e a recepção de suas decisões pelo mercado e pela comunidade global podem definir o curso futuro da empresa em um setor em rápida evolução.

*Com informações do Metro, Sapo e Olhardigital.