Em outubro de 2009, o Brasil recebeu o Fiat 500, um dos veículos mais emblemáticos da indústria automotiva mundial. O compacto urbano destacou-se por seu design que remetia ao estilo clássico do Nuova 500, produzido na Itália entre 1957 e 1975, ao mesmo tempo que trazia tecnologias modernas. Ao longo de 15 anos, o modelo se reinventou e, atualmente, é oferecido em uma versão totalmente elétrica, o Fiat 500e.
Quando desembarcou no país, o Fiat 500 trouxe uma mistura de nostalgia e inovação. Com o visual retrô, o veículo rapidamente conquistou os consumidores que buscavam um carro compacto, mas equipado com as principais tecnologias da época, como ar-condicionado digital, sete airbags e ESP (sistema eletrônico de estabilidade). O modelo também foi o primeiro da Fiat no Brasil a ser vendido com Hill Holder, um sistema que ajuda o motorista em aclives.
Ao longo dos anos, o Fiat 500 acompanhou as tendências do mercado automotivo, sempre se mantendo relevante. Seja como “Cinquecento” ou “Quinhentos”, o modelo se manteve atualizado, e em 2021, o 500 chegou ao Brasil em sua versão 100% elétrica, o 500e. Essa terceira geração foi construída sobre a nova plataforma Mini EV, que tornou o veículo maior e mais conectado, além de trazer novas tecnologias ao segmento de compactos elétricos.
O motor elétrico do Fiat 500e entrega uma potência de 87 kW, equivalente a 118 cavalos, com torque de 220 Nm. Com essa configuração, o veículo consegue acelerar de 0 a 100 km/h em apenas 9 segundos, com uma retomada de 60 a 100 km/h em 4,8 segundos. Isso posiciona o 500e como um modelo eficiente tanto no uso urbano quanto em trajetos de maior demanda.
Alexandre Aquino, vice-presidente da marca Fiat para a América do Sul, destacou que o Fiat 500 sempre representou mais do que apenas um carro. Segundo ele, o modelo é um ícone atemporal, que combina tradição, estilo e inovação. A chegada da versão elétrica, o 500e, reforça o compromisso da Fiat com a sustentabilidade e a mobilidade urbana.
O Fiat 500e manteve a essência charmosa do modelo original, mas agora com um design mais moderno e uma série de novas funcionalidades voltadas para a conectividade. Isso permitiu que o modelo se mantivesse relevante e competitivo no mercado brasileiro, onde a demanda por veículos elétricos tem crescido.
Fonte: Stellantis.