A Texaco, que começou a operar no Brasil em 1915 e abriu seu primeiro posto em 1950, deixou de atuar no mercado brasileiro em 2008, quando vendeu seus dois mil postos ao Grupo Ultra. Desde então, todos os postos foram convertidos para a bandeira Ipiranga. A retomada da marca Texaco surge como uma oportunidade para expandir a presença no mercado brasileiro, aproveitando a força do nome que, de acordo com estudos realizados pelo Grupo Ultra, continua sendo uma das marcas mais lembradas no país.
Pontos Principais:
A pesquisa mencionada por Barbara Miranda, vice-presidente de marketing e desenvolvimento de negócios da Ipiranga, indicou que, mesmo após anos fora do mercado, a Texaco permanece na mente dos consumidores brasileiros como a quarta marca mais lembrada, atrás apenas de Ipiranga, Shell e BR. Essa lembrança reflete o reconhecimento da marca e abre caminho para uma campanha de relançamento robusta, que será anunciada em breve.
O Grupo Ultra, que já opera 5,9 mil postos de combustíveis Ipiranga, pretende expandir ainda mais sua atuação com o relançamento da Texaco. A estratégia também inclui a criação de novas oportunidades de negócio, como a joint venture entre a rede AmPm e a Krispy Kreme, que trará a famosa marca de donuts para o Brasil. A previsão é que as primeiras lojas da Krispy Kreme comecem a operar até o início de 2025, complementando o portfólio diversificado do grupo.
Além da operação de combustíveis, o Grupo Ultra atua em várias áreas, incluindo gás liquefeito de petróleo (GLP), energia elétrica renovável e logística. A Ultragaz Energia Inteligente, que faz parte do grupo, oferece soluções de energia renovável, gás natural comprimido (GNC) e biometano. Já a Ultracargo, outra empresa do grupo, é especializada em soluções logísticas de baixo carbono, reforçando o compromisso da companhia com a sustentabilidade.
A volta da Texaco ao Brasil promete aquecer a concorrência no setor de combustíveis, enquanto o Grupo Ultra continua a diversificar suas operações. A combinação de novas marcas, como Krispy Kreme, e o retorno de uma marca histórica como a Texaco, mostra a disposição do grupo em ampliar seu impacto no mercado brasileiro.
Fonte: G1 e Meioemensagem.