Já são mais de 70 mil novos clientes que a Volkswagen conquistou com seu modelo elétrico ID. 3, uma marca importante e que revela a tendência do futuro da mobilidade urbana, liderando desde já o mercado de elétricos no Velho Continente.
No início de outubro, a Volkswagen noticiou que foram registrados mais de 144 mil pedidos do modelo no mercado europeu, e que mais de 50% desses nunca tinham comprado um veículo da marca.
Algumas pessoas são tentadas a desconsiderar os eventos que acontecem nos países de primeiro mundo, especialmente na Europa e nos EUA, julgando que a chegada desses produtos ou dessas tecnologias no Brasil vão demorar muito em chegar. Mas com o avanço da globalização, esses intervalos tendem a ser cada vez menores.
Nesse sentido, é interessante notar o recente sucesso que o modelo ID. 3 da Volkswagen tem feito um grande sucesso no mercado europeu. O modelo, que é totalmente elétrico, teve mais de 144 mil pedidos no período entre janeiro e setembro de 2021.
Outro “detalhe” que é interessante ressaltar é que cerca de 50% desses clientes nunca compraram nenhum modelo da marca antes. O que mostra claramente que os carros elétricos já são uma tendência e que vieram para ficar.
“O ID.3 atingiu um número acima da média de novos compradores para a Volkswagen. Cerca de 70 mil novos clientes é a prova de que estamos no caminho certo com este veículo e com nossa estratégia de mobilidade elétrica”, disse Klaus Zellmer, membro do Conselho de Vendas, Marketing e Pós-vendas da Volkswagen.
Com seus recentes lançamentos de modelos elétricos, a Volkswagen já é a líder no segmento no mercado europeu. O modelo ID. 3 em questão é o mais popular dessa nova linha, e tem feito um enorme sucesso em muitos mercados, como a Alemanha, Reino Unido, Irlanda, Áustria e Suíça.
A demanda tem aumentado tanto que estão sendo produzidos por dia cerca de 1.200 novas unidades do modelo, que atualmente é fabricado em Zwickau e Dresde, Alemanha. A fábrica tem operado em três turnos para dar conta da demanda.
Muita gente deve estar com essa questão no fundo da cabeça, e a verdade é que a resposta não é tão simples assim. Podemos identificar algumas alterações na forma de consumo de muitas pessoas, especialmente no Velho Continente.
Para começar, o veículo elétrico é muito mais econômico do que os movidos a combustível tradicional. Mas isso não explica tudo. O fato e ser amigável com o Meio Ambiente também influencia muito o europeu de uma forma geral. Quando falamos em zero emissão de CO2, a mente se abre para uma nova realidade. É algo que deveríamos imitar.
Mas os europeus também contam com uma vantagem sobre nós: uma infraestrutura mais adequada e “verde”. Isso mesmo, cerca de 70% já utiliza eletricidade verde, ou seja, que não provém de sistemas que emitem CO2. Com isso, recarregar o carro elétrico em casa continua sendo uma atividade com Zero emissão.
A Volkswagen tem como objetivo a eletrificação total da sua nova frota de veículos. Até 2030 pelo menos 70% de todas as vendas unitárias da Volkswagen na Europa serão de veículos elétricos, ou seja, mais de um milhão de veículos.
Já na América do Norte e na China, a venda dos veículos elétricos deverá ser de pelo menos 50%. Para isso, a Volkswagen tem como meta lançar pelo menos um novo modelo de carro elétrico por ano.
No Brasil a família ID. já chegou. Isso mesmo, a Volkswagen apresentou recentemente, pela primeira vez na América Latina, os modelos ID. 3 e ID. 4, totalmente elétricos, que vêm fazendo enorme sucesso na Europa.
“Os clientes da nossa região podem agora conhecer o que existe de mais moderno em eletrificação da marca Volkswagen no mundo”, afirma Pablo Di Si, Presidente e CEO da Volkswagen América Latina.
A estratégia da Volkswagen é descarbonizar sua frota completamente, neutralizando as emissões de CO2 até 2050. Os modelos elétricos da fabricante alemã vão se juntar aos modelos híbridos e flex com etanol que já circulam no país. “Teremos muitas novidades para a nossa região em termos de eletrificação rumo à mobilidade sustentável”, disse ainda o executivo.
Mas ainda temos uma longa caminhada pela frente, especialmente no que diz respeito à infraestrutura. O Brasil não está preparado para receber veículos elétricos em grande escala. Por um lado, não existem suficientes postos de recarga, por outro, parte da energia que geramos ainda provém de fontes poluentes.
Mas não estamos completamente parados. Recentemente, o Brasil foi escolhido para sediar o Centro de Pesquisa e Desenvolvimento de Biocombustíveis para mercados emergentes.