Até o terceiro trimestre de 2024, o mercado de motocicletas zero km no Brasil registrou 1.410.230 emplacamentos, segundo a Fenabrave. O setor segue com um crescimento de 19,45% em comparação com o mesmo período do ano passado. Entre os fatores que impulsionam as vendas, destacam-se os baixos custos de aquisição e abastecimento, além da alta demanda comercial, principalmente no segmento de entregas.
Pontos Principais:
A Honda lidera o mercado de motos no Brasil, ocupando as seis primeiras posições entre os modelos mais vendidos em 2024. A Honda CG 160 mantém o primeiro lugar com mais de 330 mil unidades emplacadas nos primeiros nove meses do ano, seguida pela Honda Biz e Honda Pop 110i. A Yamaha também se destaca, embora com uma participação de mercado bem inferior, com modelos como a Yamaha YBR 150 e a Yamaha Fazer 250.
Os dados da Fenabrave também revelam que o mês de setembro registrou 156.607 emplacamentos de motos, uma queda de 4,4% em comparação com agosto, quando foram emplacadas 163.880 unidades. No entanto, o mercado continua robusto, com expectativas de crescimento até o final do ano, especialmente pela demanda no setor de entregas.
Enquanto as motos a combustão dominam o mercado, os modelos elétricos ainda não se firmaram no Brasil. Embora o setor tenha registrado uma alta pontual de 17,81% nos emplacamentos em setembro, o acumulado do ano mostra uma queda de 18,98% em relação ao ano anterior. Segundo a Fenabrave, o segmento de motos elétricas ainda tem um longo caminho para se consolidar no país, mas as expectativas são de crescimento nos próximos anos, à medida que a infraestrutura de recarga se desenvolva e os custos desses modelos se tornem mais acessíveis.
Até o terceiro trimestre de 2024, o mercado de motocicletas zero km no Brasil continuou em expansão, com um total de 1.410.230 unidades emplacadas, de acordo com a Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave). O crescimento de 19,45% em relação ao mesmo período do ano anterior evidencia o fortalecimento do setor. Parte desse aumento é atribuído ao menor custo de aquisição e abastecimento das motos, além da crescente demanda no uso comercial, especialmente por entregadores de documentos e serviços de delivery.
Segundo a Fenabrave, o mês de setembro registrou 156.607 emplacamentos de motos, o que representou uma leve queda de 4,4% em comparação com agosto, que teve 163.880 unidades emplacadas. Apesar da retração pontual, o mercado segue aquecido, mantendo um bom desempenho ao longo do ano.
Enquanto as motos a combustão continuam dominando as vendas, os modelos elétricos ainda enfrentam dificuldades para se consolidar no Brasil. A amostragem de emplacamentos de motos movidas a bateria é pequena, e houve uma queda de 18,98% no acumulado do ano em comparação com o período anterior. No entanto, o mês de setembro registrou uma alta de 17,81% no número de motos elétricas emplacadas, o que indica um crescimento pontual, mas insuficiente para competir com as motos tradicionais.
De acordo com Andretta Jr., presidente da Fenabrave, o segmento de motos elétricas tem potencial de crescimento nos próximos anos, mas ainda não se firmou como uma alternativa viável no mercado nacional. Os desafios incluem o custo mais elevado desses modelos e a infraestrutura de recarga limitada no país.
O mercado de motocicletas no Brasil continua a ser liderado pela Honda, que detém as primeiras seis posições no ranking das motos mais vendidas até o terceiro trimestre de 2024. A Honda CG 160 é o destaque, com mais de 330 mil unidades emplacadas. A seguir, estão as outras motos que compõem o top 10 das mais vendidas:
A liderança da Honda no mercado brasileiro de motos é expressiva, com 69% de participação, seguida pela Yamaha com 17,93%. Outras marcas têm uma presença bem mais discreta, como a Shineray com 3,72% e a Mottu com 3,02%. Confira a participação de mercado das principais marcas até setembro de 2024:
O mercado de motocicletas no Brasil se mostra resiliente e com grande potencial de crescimento. O aumento da demanda comercial, especialmente para entregas, deve continuar a impulsionar as vendas nos próximos meses. Além disso, o custo relativamente baixo de manutenção e combustível, comparado a outros veículos, favorece a popularidade das motos, principalmente em áreas urbanas.
O segmento de motos elétricas, embora ainda pequeno, pode apresentar crescimento nos próximos anos, especialmente se houver incentivos governamentais e melhorias na infraestrutura de recarga. O futuro próximo trará desafios e oportunidades para as montadoras, que precisarão se adaptar às demandas do mercado e às tendências de sustentabilidade.
O último trimestre do ano será decisivo para confirmar se o setor manterá o crescimento observado até agora. As vendas de motos tendem a sofrer influência de fatores econômicos e da demanda sazonal, principalmente no final do ano. No entanto, as projeções da Fenabrave são otimistas, prevendo que o mercado de motocicletas continue a expandir-se de forma robusta, seguindo o desempenho positivo dos meses anteriores.
O desafio será equilibrar a oferta e a demanda, especialmente considerando as variações no mercado de trabalho, que afetam diretamente o uso comercial de motocicletas. Além disso, a popularidade das motos movidas a combustão continuará sendo um pilar importante para o crescimento, com as motos elétricas tentando se consolidar como uma alternativa para o futuro.
Fonte: G1.