O novo padrão de placa adotado pelo Mercosul passou a ser utilizado desde 2015 em outros países como o Uruguai. No Brasil, entretanto, só a partir do dia 11 de setembro de 2018 é que, apenas no Rio de Janeiro, ela poderá ser adotada. A nova placa traz nova identidade visual, QR Code e chip. Por enquanto sua troca não será obrigatória.
Na verdade, muda tudo! Desde o visual até à ordem e significado dos caracteres, além de acréscimos de itens que antes não existiam. Agora não são 3 letras e 4 números (AAA-1234), mas sim 4 letras e 3 números, sendo que a última letra vem depois do primeiro número (AAA1A23).
A nova placa traz 9 elementos fundamentais:
As cores que distinguem os vários tipos de veículos não serão mais aplicadas ao fundo, mas sim aos caracteres (letras e números) e o farão da seguinte maneira:
A principal vantagem, tanto para o cidadão quanto para a polícia, é que com a nova placa será bem mais difícil – quase impossível – fazer clonagem de veículos. Além disso, o rastreamento e monitoramento será muito mais fácil, entre outras coisas por conta do chip que será implantado nas novas placas e também do código QR.
Para os veículos que já se encontram em circulação o prazo para assumir a placa nova é 31 de dezembro de 2023. Os que forem sendo fabricados a partir da liberação do respectivo DETRAN já poderá optar pelo novo modelo.
No momento o único estado onde a nova placa já está liberada é o Rio de janeiro, e mesmo lá, num primeiro momento ela está disponível para veículos que precisam ser emplacados, seja por sua condição de 0km ou por transferências de propriedade, jurisdição ou município.
Nos outros estados o processo de homologação junto aos Detran’s está em curso e em breve a nova placa poderá ser utilizada em todo território nacional. Seu valor se manteve igual ao emplacamento que temos até o momento, R$ 219,35, no Rio de Janeiro. Que isso aconteça em todos os outros estados!
O processo para a substituição das novas placas teve início em 2011, e foi necessária a união de todo o Sistema Nacional de Trânsito (SNT) para que o projeto fosse viável. A demora se deve principalmente ao fato de que não queriam que “custasse mais caro aos cidadãos”, afirmou Maurício Alves, diretor do DETRAN.