As primeiras imagens dos SUVs Peugeot 3008 e 5008 foram registradas no Instituto Nacional de Propriedade Industrial (Inpi). A Stellantis, controladora da marca, indica a possível chegada dos modelos ao mercado brasileiro, com ênfase inicial em versões elétricas. Testes com modelos híbridos também estão em andamento.
Pontos Principais:
Na Europa, os SUVs 3008 e 5008 possuem versões elétricas com diferentes capacidades. A configuração de entrada tem bateria de 73 kWh, gerando 210 cavalos de potência e autonomia de 525 km. Outra opção oferece bateria de 98 kWh, atingindo 230 cavalos e alcance de 700 km. Já a versão topo de linha conta com tração integral, potência de 320 cavalos e autonomia de 525 km. Todas as medições seguem o ciclo WLTP.
No quesito dimensões, o Peugeot 3008 apresenta 4,54 metros de comprimento, 1,90 metro de largura e 1,64 metro de altura, com entre-eixos de 2,73 metros. O modelo maior, 5008, mede 4,79 metros de comprimento, 1,90 metro de largura, 1,69 metro de altura e entre-eixos de 2,90 metros, destacando-se pela capacidade para sete ocupantes.
Os dois modelos são baseados na plataforma STLA Medium, lançada pela Stellantis em 2023. Essa estrutura é flexível, permitindo aplicação em veículos com diferentes tipos de motorização: combustão, híbridos e elétricos. A produção local dessa plataforma está programada para começar em 2027, em Goiana (PE).
Além do Peugeot 3008 e 5008, o Jeep Compass será o primeiro veículo no Brasil a utilizar a STLA Medium. Ele terá uma versão híbrida plug-in, reforçando o compromisso do grupo Stellantis com a oferta de opções mais sustentáveis no mercado nacional.
A chegada dos SUVs Peugeot 3008 e 5008 deve consolidar a estratégia da marca no segmento de veículos utilitários esportivos médios. Com foco em tecnologias modernas e versatilidade, a Peugeot busca atender a diferentes demandas de mobilidade, incluindo o aumento de interesse por veículos eletrificados.
No cenário brasileiro, a Stellantis avalia como os consumidores receberão as configurações elétricas e híbridas, considerando a infraestrutura atual de recarga e incentivos governamentais. A estratégia final dependerá da aceitação do público e das condições econômicas.
Fonte: iG e AutoEsporte.