Embora a expectativa pela picape Classe X no Salão do Automóvel fosse grande, a Mercedes-Benz não fez sua apresentação. A razão é que o Classe X tem previsão para o segundo semestre de 2019, sendo que a fábrica na Argentina ainda está recebendo as últimas adaptações para iniciar a produção que nem chegou ao Brasil e já está causando sensação.
Enquanto ainda não chega ao Brasil, a Mercedes-Benz revelou pela conta oficial do Instagram que manterá as três versões do Classe X disponíveis da Europa: a Pure de entrada, a Progressive intermediária e a topo de linha Power.
As duas primeiras versões tem duas variáveis possíveis, incluindo para ambas o sistema de tração integral 4Matic. Como os preços no Brasil ainda não foram anunciados, divulgamos os valores em euros para referência:
A produção do Classe X está sendo feita na Argentina, na fábrica da Renault-Nissan em Córdoba, mas já tem sido flagrado protótipos circulando por São Paulo, o que é um bom indício que o lançamento no Brasil está mais perto de acontecer.
O certo é que o lançamento será feito em grande escala e o Classe X estará disponível em mais de 200 pontos de vendas da Mercedes-Benz no Brasil, chegando com a pretensão de ser a primeira picape de alto luxo do mercado mundial.
O diferencial da picape da Mercedes-Benz está em conciliar o luxo do ambiente interno e as tecnologias de ponta incorporadas, com a força e resistência necessárias para suportar trabalhos pesados. O Classe X foi projeto para suportar 1,2 tonelada e rebocar até 3,4 toneladas.
Não espere encontrar todo aspecto premium do Classe X na versão de entrada. Ao contrário, a versão Pure é bem simplificada, sendo focada sobretudo para o trabalho.
Tanto os para-choques como a grade frontal não tem pintura, assim como as saídas de ar arredondadas não tem acabamento com moldura cromada, apenas regulador cruciforme em preto de alto brilho.
Se mantiver o padrão europeu, a versão de entrada estará equipada com motor 2.3 turbodiesel, de 163 cv de potência a 3.750 rpm, 40 kgfm de torque e transmissão manual de 6 velocidades. Resta saber se a transmissão automática de 7 velocidades e tração 4×4 serão opcionais ou versão única.
Além de suporta trabalhos pesados, a linha Progressive tem um apelo aventureiro com maçanetas cromadas nas portas, para-choque traseiro pintado na cor do veículo com estribo integrado e dianteiro em preto fosco.
A motorização, por sua vez, é mais potente, com 2.3 bi turbo a diesel, 190 cv de potência a 3.750 rpm, 45 kgfm de torque, transmissão automática de 7 velocidades e tração 4×4.
A versão topo de linha faz jus à marca Mercedes-Benz quanto aos equipamentos incorporados, aliás, a única com mecânica genuína e com motor 3.0 V6 turbodiesel, de 262 cv de potência, 56 kgfm de torque, transmissão automática de 7 velocidades 7GTronic e tração 4×4.