Tanto o câmbio automático quanto o automatizado dispõem do mesmo propósito: Fazer o condutor descansar o pé esquerdo enquanto dirige o veículo.
Embora ambos tenham a mesma finalidade e nomes parecidos, são câmbios com tecnologias distintas. Alguns fatores separam o câmbio de ser automático ou automatizado, mas que conseguem ser facilmente perceptíveis.
O câmbio automático é caracterizado pela pressão do óleo para trocar a marcha e um conversor de torque mais um conjunto de embreagem que realiza a mudança na velocidade.
O câmbio automático entrega trocas de marcha macias e quase não perceptíveis, juntamente o conforto. É caracterizado pelas alavancas Parar (P), Ré (R), Neutro N) e dirigir (D).
Por ser um câmbio mais complexo, costuma ser mais caro e que consome mais combustível por conta de ser um sistema mais complexo.
Veículos como o HB20, Onix, Mercedes C-180, Audi A3, Chevrolet S10 entre outros utilizam este câmbio.
Além disso, ainda existe a vertente do câmbio CVT, que simula as marchas criando uma sensação de trocas contínuas ao decorrer do percurso. Esta tecnologia por sua vez é muito observada em veículos japoneses como toda a linha Honda, Toyota Corolla e Etios, Subaru Impreza WRX e toda a linha Nissan.
Se o câmbio automático geralmente está presente em veículos mais caros e com motores maiores, talvez o câmbio automatizado pode ser sua salvação se ainda procura um veículo para aposentar a embreagem e pagando menos.
O sistema ocorre igual um câmbio manual, porém quem realiza as trocas é um dispositivo chamado atuador hidráulico, que assim dispensa o pedal da embreagem.
O câmbio automatizado por sua vez entrega trocas mais ágeis e que geram uma ligeira economia de combustível em relação ao seu concorrente e, por ter um sistema mais simples, acaba por ser mais barato seu custo tanto de obtenção quanto de manutenção Em contrapartida, suas trocas costumam dar trancos e costumam não trazer conforto aos ocupantes.
Exemplos deste câmbio são os conhecidos Easytronic da Chevrolet, I-Motion da Volkswagen, Dualogic da Fiat e Powershift da Ford. Outros veículos esportivos como Ferrari e Lamborghini também utilizam este tipo de câmbio.
Por conta do conforto e das constantes reclamações de clientes, dentre os carros comuns, o Argo 1.3 GSR é um dos poucos que continuam a utilizar esta tecnologia no mercado.
Ambos os câmbios vão te ajudar a descansar o pé esquerdo enquanto dirige. Se você preza o conforto em primeiro lugar mesmo sabendo que isso custará mais caro, sua escolha deve ser o câmbio automático.
Agora se você prefere trocas mais rápidas e um preço um pouco mais acessível, o câmbio automatizado pode ser uma ótima pedida contanto que não se incomode com os constantes trancos nas trocas.