Ok, não é todo dia que você vê um tanque de guerra de aço inoxidável e custando R$ 2 milhões de reais – que por acaso é elétrico e acelerado por Elon Musk – desfilando nas ruas do Brasil. Mas é exatamente isso que está acontecendo com a Tesla Cybertruck, a picape que parece saída direto de um filme de ficção científica dos anos 80. E sim, estamos falando de cifras tão absurdas que até mesmo jogadores de futebol devem se perguntar se vale o custo. Quer saber? O modelo ainda nem é vendido oficialmente aqui, mas, por algum motivo, isso não impediu os famosos de colocar as mãos (e os milhões) nesse trambolho futurista.
Popó Freitas, Danielzinho Grau e Filipe Ret são só alguns dos que viraram memes ao aparecer com a Cybertruck por aqui. Esses caras não só compraram a picape elétrica mais polêmica do mercado, como pagaram uma fortuna para trazê-la. Para quem quer saber: no papel, o preço da Cybertruck lá fora varia de uns US$ 74 mil a US$ 94 mil. Porém, quando ela cruza o oceano e passa pelas mãos das importadoras, o valor pula para mais de R$ 2 milhões – um preço que não é brincadeira nem para uma celebridade com seguidores suficientes para encher um estádio.
Agora, por que diabos alguém pagaria tudo isso? Bem, ela não é só um “carro”. É mais como um símbolo de status, ou talvez uma declaração de guerra contra qualquer outra coisa sobre rodas. Esse monstro de aço inoxidável, com vidros supostamente à prova de impacto (lembre-se que “supostamente” é a palavra-chave), foi projetado para parecer indestrutível. A Tesla diz que ele aguenta uma bola de beisebol voando a 112 km/h – isso é, claro, se ninguém mais testar com algo mais potente. Afinal, quem precisa de um carro comum quando você pode ter algo que parece prestes a atravessar uma zona de combate?
E, é claro, a Cybertruck não decepciona no desempenho: até 857 cavalos de potência, dependendo do modelo. Há a versão com um motor, a de dois motores, e a “Cyberbeast” com três – que soa como algo que foi criado numa noite regada a café, ideias loucas e uma pitada de “vamos chocar o mundo”. Essa última acelera de 0 a 100 km/h em 2,7 segundos, o que, para uma picape desse tamanho, é simplesmente insano. Imagine só um tanque de 5 toneladas fazendo de tudo para roubar a cena – ou até engolir o carro da frente.
Por que ela está fazendo tanto sucesso aqui? Resumindo: ela é um símbolo de poder e um tapa na cara de tudo o que consideramos “normal” sobre carros. A suspensão ajustável e os modos de direção ajudam a enfrentar qualquer terreno, de rodovias asfaltadas até, quem sabe, um campo minado. Os famosos que compraram uma não só adquiriram um carro – eles compraram um bilhete de entrada para o clube dos que têm algo que ninguém mais no bairro vai ter tão cedo.
Mas, como sempre, nem tudo são flores. Esses donos de Cybertruck no Brasil enfrentam problemas – desde a manutenção até as falhas de alinhamento dos painéis (é, até os “tanques” têm seus defeitos). E vamos combinar: se você está comprando uma picape de milhões, a última coisa que quer é lidar com uma porta que não fecha direito. No entanto, isso não parece desmotivar os fãs de Elon Musk, que acham essas falhas meros “ajustes de personalidade” em seu carro dos sonhos.
No fim das contas, a Tesla Cybertruck é para os brasileiros que querem algo além de um carro: um símbolo, uma máquina de memes, uma declaração de guerra. É cara? Muito. Prática? Nem de longe. Mas quem precisa de bom senso quando se pode ter uma picape que parece um cruzamento entre um tanque e uma espaçonave?
Se eu tivesse o dinheiro de Popó Freitas, Filipe Ret ou Danielzinho Grau, sabe o que eu faria? Compraria uma Tesla Cybertruck sem pensar duas vezes. Afinal, se há uma vantagem em ser famoso e endinheirado, é o poder de transformar seu desejo em realidade, trazendo um modelo futurista desses para rodar nas nossas ruas. Sim, o preço final é estratosférico, mais de R$ 2 milhões com os encargos de importação, mas vamos combinar: quem tem grana para comprar uma dessas não está pensando em economizar. É uma declaração de estilo e uma maneira de aquecer o mercado com novidades que só chegam por aqui porque há demanda.
Quando esses famosos exibem suas Cybertrucks nas redes sociais, não é só ostentação. Eles criam um movimento que coloca o Brasil no mapa das tendências automotivas. Esse interesse por veículos inovadores força até as marcas já presentes no país a correrem atrás de novos modelos e tecnologias, trazendo finalmente o que vemos lá fora. Quem ganha com isso não são apenas os Popós da vida, mas também o público em geral, que passa a ter acesso a novidades que, de outra forma, levariam anos para chegar ao mercado brasileiro.
E quanto à dificuldade de manutenção e peças? Para quem investiu milhões em uma picape dessas, mandar importar peças específicas não é problema algum. Estamos falando de pessoas que estão acostumadas com exclusividade e que têm poder aquisitivo para lidar com qualquer empecilho técnico. Se a Cybertruck precisa de algo, basta um pedido para que as peças venham de avião. A Cybertruck é para quem quer mais do que um carro comum: é uma escolha consciente por algo único.
Esses artistas que apostam em uma picape futurista como a Cybertruck movimentam muito mais do que seus perfis nas redes sociais. Eles incentivam uma cultura de inovação e abrem as portas para um mercado automotivo mais variado. Isso faz com que o público e até o governo prestem atenção nas necessidades de infraestrutura para veículos elétricos, o que é bom para todos. Cada vez que uma dessas picapes desfila por aqui, o Brasil dá mais um passo em direção ao futuro da mobilidade.
Então, que venham mais Cybertrucks, Ferraris e Mclarens! Quem tem dinheiro para trazer essas novidades ao Brasil está, de certa forma, ajudando a empurrar nosso mercado para frente. Cada Cybertruck que chega representa um avanço. Afinal, os famosos já entenderam que, no mundo dos carros, exclusividade também é poder – e, felizmente, eles têm os meios para transformar essa realidade em algo palpável, acelerando nossa entrada no futuro.