A chegada das marcas chinesas Omoda e Jaecoo ao mercado brasileiro está prevista para agosto, marcando o início de suas operações no país com o lançamento do modelo Omoda E5. Este veículo, um SUV elétrico, já foi registrado no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (Inpi), antecipando sua introdução no mercado nacional.
O Omoda E5 possui dimensões de 4,40 metros de comprimento, 1,83 metros de largura, 1,59 metros de altura e 2,63 metros de entre-eixos, com uma altura em relação ao solo de 14,3 cm e peso de 1.710 kg, influenciado principalmente pelo conjunto de baterias que aloja. O motor elétrico do veículo fornece uma potência de 204 cv e um torque de 34,7 mkgf, alcançando uma aceleração de 0 a 100 km/h em 7,8 segundos.
A estrutura de suspensão do E5 inclui um sistema independente na dianteira e multilink na traseira, complementado por freios a disco nas quatro rodas. No interior, o veículo apresenta duas telas de 12,3 polegadas, uma para o painel de instrumentos e outra para a central multimídia, além de head up display e câmeras de 360 graus. Em termos de segurança, conta com seis airbags e diversos sistemas de assistência ao condutor, como controle de cruzeiro adaptativo, monitoramento de ponto cego, frenagem automática de emergência e aviso de saída de faixa com correção.
O preço do Omoda E5 ainda não foi oficialmente divulgado, mas espera-se que esteja na faixa de R$ 200 mil, colocando-o em uma posição competitiva no mercado de SUVs elétricos. A Omoda, em conjunto com a Jaecoo, planeja estabelecer cerca de 50 concessionárias no Brasil até o final de 2024 e expandir sua oferta de produtos para entre 8 a 10 modelos diferentes até o final de 2026. Além disso, discute-se a possibilidade de iniciar a produção nacional, com a fábrica da Caoa em Jacareí, São Paulo, como uma das localidades em consideração, embora outros planos incluam a formação de parcerias adicionais ou a construção de uma nova unidade fabril.
No contexto global, a Omoda e a Jaecoo completaram um ano desde o início de suas operações em outros mercados, com presença já estabelecida em mais de 40 países e cerca de 220 mil veículos vendidos mundialmente neste período. A companhia possui 873 concessionárias internacionais e planeja expandir para mais de 3.000 pontos de venda nos próximos anos, visando alcançar uma meta de 1,5 milhão de unidades vendidas anualmente a partir de 2030.
Este movimento das marcas chinesas para o mercado brasileiro reflete uma tendência crescente de adoção de veículos elétricos no país, enquadrando-se nas iniciativas globais para a promoção de tecnologias mais sustentáveis e redução de emissões de carbono. A estratégia de introdução de modelos elétricos pode auxiliar na diversificação do mercado automotivo brasileiro, oferecendo mais opções para os consumidores e estimulando a competitividade entre fabricantes.
*Com informações do Vrum e NoticiasAutomotivas.