Volkswagen T-Cross 2025 adota nova proteção contra furtos no emblema

A Volkswagen implementa uma solução para os furtos frequentes do emblema do T-Cross 2025. A medida inclui a fixação do logotipo, que protege o sensor de cruzeiro adaptativo, reduzindo seu custo de reposição. A mudança visa inibir o mercado paralelo e aumentar a segurança dos veículos.
Publicado por Alan Corrêa em Volkswagen dia 12/08/2024

A Volkswagen introduziu uma importante atualização no T-Cross 2025 para lidar com o crescente problema de furtos do emblema frontal do veículo, que abriga o sensor de cruzeiro adaptativo (ACC). O SUV, que já vendeu mais de 410 mil unidades em seis anos de mercado, sendo 325 mil delas no Brasil, teve seu logotipo alvo de furtos devido à tecnologia embutida, que permite ao carro medir a distância em relação ao veículo à frente de forma automática.

Os furtos do emblema se tornaram frequentes porque o radar ACC, localizado atrás do logotipo, é uma peça valiosa no mercado paralelo, com preços que chegavam a R$ 2 mil. Sem esse sensor, o sistema de cruzeiro adaptativo fica inutilizado, comprometendo a funcionalidade do veículo.

Para enfrentar esse problema, a Volkswagen decidiu reforçar a fixação do emblema no modelo 2025 do T-Cross. Diferente das versões anteriores, onde o emblema era simplesmente encaixado, no novo modelo ele é parafusado, tornando o furto muito mais difícil. Além disso, a peça foi projetada para não ser mais aberta, aumentando ainda mais a segurança.

Sem aspas - com base no texto acima, faça 6 partes com começo, meio e fim sem repetir informações - de 190 caracteres no maximo e 130 no minimo (não escrever “parte1” ou similar, apenas o texto final)
Sem aspas – com base no texto acima, faça 6 partes com começo, meio e fim sem repetir informações – de 190 caracteres no maximo e 130 no minimo (não escrever “parte1” ou similar, apenas o texto final)

Outro aspecto da estratégia da Volkswagen foi reduzir drasticamente o preço de reposição do emblema com o radar ACC, que agora custa em torno de R$ 200. Essa redução significativa visa desincentivar o mercado paralelo, já que o valor de revenda da peça caiu consideravelmente.

A iniciativa também atende a uma demanda dos proprietários, que se preocupavam com a vulnerabilidade de seus veículos ao estacionar nas ruas. O emblema do T-Cross, antes visto como um item de design e funcionalidade, tornou-se um alvo, exigindo uma resposta eficaz da montadora.

Historicamente, emblemas de carros sempre foram objetos de desejo para colecionadores e entusiastas, sendo valorizados não apenas pelo seu design, mas também pelo seu valor simbólico, evocando memórias e histórias ligadas a marcas e modelos. No entanto, a modernização dos veículos e a integração de tecnologias avançadas nesses itens transformaram-nos em alvos valiosos para criminosos.

Com o reforço no emblema, a Volkswagen espera não apenas proteger seus clientes de prejuízos, mas também preservar a integridade dos sistemas de segurança e conforto do T-Cross. O novo sistema de fixação do emblema representa uma evolução na segurança dos veículos da marca, alinhando-se às demandas do mercado por soluções práticas e eficazes contra o furto de peças.

Além da segurança, a medida também reflete a preocupação da Volkswagen em manter o T-Cross competitivo e atualizado, considerando as constantes mudanças no cenário automotivo e as exigências cada vez maiores dos consumidores por veículos mais seguros e tecnologicamente avançados.

Ao reduzir o valor da peça e melhorar sua fixação, a Volkswagen não apenas protege o T-Cross, mas também reforça sua posição no mercado como uma montadora atenta às necessidades dos clientes e às questões de segurança, um tema cada vez mais relevante no setor automotivo.

A decisão de implementar essas mudanças foi baseada em feedbacks diretos dos consumidores e na observação das tendências de mercado, onde a segurança e a prevenção de furtos estão ganhando destaque. A Volkswagen segue, assim, um caminho que prioriza tanto a inovação quanto a satisfação do cliente.

A expectativa é que a nova medida também sirva de exemplo para outros modelos da marca e para o mercado automotivo em geral, que enfrenta desafios semelhantes em relação à segurança de componentes eletrônicos e tecnológicos embarcados nos veículos.

Fonte: iG.